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Hospital em São José comemora 13 anos do 1º transplante de fígado

Referência no Vale, instituição já realizou quase 400 procedimentos para tratar hepatite

Escrito por Meon

09 MAI 2022 - 21H23

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Neste mês, a Santa Casa de São José dos Campos completa 13 anos da realização do primeiro transplante de fígado no hospital. Desde 2009, 393 procedimentos foram realizados, possibilitando aos pacientes uma nova chance de vida. Com equipe qualificada e estrutura para cirurgias de alta complexidade, o hospital é tido como referência na RMVale nesse tipo de procedimento.

Em 2020, ano de início da pandemia da Covid-19, os transplantes registraram queda em todo o país. Ainda assim, a Santa Casa de São José foi a primeira do interior paulista com o maior número de procedimentos realizados naquele ano (51 transplantes) e a terceira em todo o Estado, de acordo com o Sistema Estadual de Transplantes, da Secretaria de Estado da Saúde.

De janeiro a abril de 2022, a instituição fez oito transplantes hepáticos. Atualmente, no hospital, 42 pacientes aguardam na fila por um novo órgão.

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Nova chance

A angústia pela espera teve fim para o representante comercial Lino Francisco Faccina, de 60 anos, de Atibaia. Em maio de 2009, ele foi o primeiro transplantado do hospital. Sofrendo de câncer de fígado, por causa de uma hepatite C, Faccina esperou pela doação do órgão por 79 dias. Por volta de 1h da manhã, recebeu o telefonema do coordenador do setor de transplantes da instituição, doutor Jorge Padilla, que trazia a a boa notícia. “Ele disse que estava saindo para fazer captação do órgão e que eu deveria ir até à Santa Casa. Foi uma sensação indescritível”, recordou.

Treze anos depois, Faccina conta a transformação que o transplante resultou em sua vida. “Vivo maravilhosamente bem, mais saudável, melhorou tudo em todos os aspectos. Agradeço a todos os profissionais que fazem esse milagre da vida. Muito obrigado por tudo”.

Para o médico Jorge Padilla, “a cada transplante, uma nova história começa a ser escrita e o nosso sentimento, além de alegria, de gratidão, é o de missão cumprida. Nesses 13 anos, proporcionamos uma nova chance de viver para quase 400 pessoas, continuamos trabalhando intensamente e também atuando na conscientização pela importância da doação de órgãos, para que tantas outras vidas sejam salvas”, salientou.

Cirurgia

O transplante de fígado é indicado quando o paciente tem danos graves no órgão, causados, por exemplo, por hepatite C, cirrose hepática, insuficiência hepática e câncer de fígado. Quando há indicação de transplante, o paciente tem duas opções: aguardar na fila de espera por fígado (que pode ser doado por familiar de pessoa que teve morte encefálica) ou ter uma doação direta, quando um familiar compatível se disponibiliza a doar parte do fígado.

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