Ângela Cheirosa, de 51 anos, bailarina, coreógrafa, palestrante e influencer com mais de 43 mil seguidores nas redes sociais, afirmou ter sido vítima de racismo em um hotel de Paraibuna durante o último fim de semana. A artista estava na cidade para participar da segunda edição do Festival AncestraliDança, realizado entre os dias 15 e 17 de novembro no Teatro Oficina Ana Zito, a convite da Fundação Cultural de Paraibuna.
Ângela ministrou workshops, palestras e apresentou um show como parte da programação do evento, que celebra a ancestralidade por meio da dança. No entanto, o que era para ser uma experiência profissional e enriquecedora terminou com um episódio de discriminação, segundo a artista.
Denúncia nas redes sociais
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Ângela detalhou os acontecimentos no hotel onde ela e outra bailarina estavam hospedadas pela organização do festival. A influencer relatou que sua reserva foi suspensa antes do prazo combinado e que seus pertences foram retirados do quarto sem aviso prévio.
"Fui tratada de forma desrespeitosa e humilhante. Sinto que fui alvo de racismo e isso não pode ser ignorado", declarou Ângela no vídeo, que rapidamente ganhou repercussão entre seus seguidores e na comunidade artística.
Repercussão e solidariedade
A denúncia gerou manifestações de apoio à bailarina, tanto do público quanto de colegas de profissão. Organizações de defesa dos direitos humanos também se posicionaram, reforçando a necessidade de combater casos de racismo em qualquer ambiente.
Segundo reportagem de OVale, a Fundação Cultural de Paraibuna ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido, assim como o hotel, que foi procurado pela redação, mas não respondeu.
Racismo em debate
O episódio levanta mais uma vez o debate sobre o racismo estrutural no Brasil, especialmente em ambientes que deveriam promover a diversidade e a inclusão, como os espaços culturais. Ângela afirmou que pretende levar o caso adiante para que situações como essa não se repitam.
“Não é só sobre mim. É sobre todas as pessoas negras que enfrentam situações semelhantes e não têm visibilidade para denunciar. Isso precisa mudar”, concluiu a bailarina.
A cidade de Paraibuna, marcada pela riqueza cultural e pela hospitalidade, agora se vê diante de um episódio que questiona suas práticas e valores, reforçando a urgência de políticas que promovam o respeito e a igualdade.
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