Idade das vítimas é cada vez menor, diz estudo
Divulgação/CCS/AEB
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou o resultado de 15 anos de estudo sobre mortes por raios no Brasil. A pesquisa é uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e faz parte do livro “Brasil: Que raio de história”, que está sendo lançado na Semana Nacional da Ciência, em Brasília.
O estudo, feito pelo Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), evidencia que as mortes por raios no Brasil estão diminuindo, e as regiões e perfil das fatalidades estão mudando. As análises foram feitas em duas etapas, de 2000 a 2009, e de 2010 a 2015.
No primeiro levantamento, eram 132 casos de mortes por raios em média por ano, contra 111 no segundo. A idade das vítimas é cada vez menor também. Nos primeiros dez anos de estudo, 40% das vítimas tinham até 24 anos, enquanto nos últimos 5 anos o número passou para 68%.
As pesquisas apontam que cada vez mais pessoas têm morrido dentro de casa por raios, com um aumento de 7% do primeiro para o segundo período. Durante atividades agropecuárias, as mortes subiram de 19% para 25%.
“Esses números mostram que mesmo dentro de casa existem riscos de ser atingido por um raio e é necessário que as pessoas fiquem distantes de objetos ligados à rede elétrica ou rede telefônica durante tempestades”, comentou Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat.
Ranking de mortes
São Paulo (SP) – 26 mortes
Manaus (AM) – 22 mortes
Porto Velho (RO) – 9 mortes
Rio de Janeiro (RJ) – 8 mortes
Brasília (DF) – 8 mortes
São Gabriel da Cachoeira (AM) – 8 mortes
Curiosidade
O livro “Brasil: Que raio de história”, que conta com as pesquisas realizadas pelo Inpe em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, deu origem ao filme "Fragmentos de Paixão" e a série "País dos Raios do Fantástico", que traz a história do Brasil, país campeão mundial em incidência de raios.
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