Em Jacareí, a Comissão Permanente de Defesa do Meio Ambiente e dos Direitos dos Animais da Câmara Municipal realizou na noite desta segunda-feira (26, uma audiência pública para tratar da possibilidade de substituição do copo plástico descartável por produtos biodegradáveis nos estabelecimentos comerciais da cidade.
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A audiência teve a participação de Marco Antônio Birrer, executivo da empresa Biopapers – empresa fabricante de produtos biodegradáveis e biocompostáveis – que apresentou dados do mercado sustentável relacionados às tendências globais de mudança do perfil de consumo e da substituição do plástico e derivados de petróleo.
“De acordo com projeções da World Bank Group, a geração global de resíduos sólidos poderá passar de dois bilhões de toneladas, em 2016, para mais de três bilhões de toneladas, em 2050, caso a demanda de consumo destes materiais não seja reduzida”, disse Birrer.
Ainda segundo o executivo, 43% dos consumidores brasileiros se sentem encorajados a comprar um produto rotulado como ecologicamente correto em detrimento do plástico e outros materiais. “Os dados da pesquisa também mostraram que 60% dos entrevistados consideram o papel como o produto mais fácil de reciclar”, afirmou.
Durante a audiência, a presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente e dos Direitos dos Animais, vereadora Sônia Patas da Amizade, defendeu a substituição imediata de produtos de plástico descartáveis por copos em materiais biodegradáveis, compostáveis ou reutilizáveis.
“Além dos benefícios ambientais há também um impacto social positivo: ao estimular o uso consciente dos recursos naturais pelos estabelecimentos comerciais da cidade, estamos contribuindo para uma cultura mais sustentável entre consumidores e empresários, impulsionando o desenvolvimento da economia circular”, disse a vereadora.
Para a secretária de Meio Ambiente de Jacareí, Claude Mary de Moura, é preciso levar em consideração as dificuldades econômicas dos comerciantes locais na adesão ao desenvolvimento sustentável, uma vez que os produtos biodegradáveis são mais caros. “Neste sentido é fundamental o auxílio de uma política nacional de Meio Ambiente que seja capaz de subsidiar incentivos ao empresariado na substituição de produtos derivados do petróleo por materiais biodegradáveis”, afirmou Claude.
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