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Joseense foragida entra para lista da Interpol

Alethea foi condenada pelos atos de 8 de janeiro

Escrito por Meon

16 MAI 2024 - 11H50 (Atualizada em 16 MAI 2024 - 12H08)

Reprodução

Ao menos nove militantes bolsonaristas condenados ou investigados por participarem dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro do ano passado, quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil. Uma décima militante, investigada por ataques ao resultado das eleições de 2022, também se encontra foragida fora do país.

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Levantamento feito pelo UOL aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras eletrônicas. A reportagem identificou dez pessoas que fugiram para o exterior neste ano pelas fronteiras de SC e RS. Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.

Entre elas, está Alethea Verusca Soares, de 49 anos, moradora de São José dos Campos, que foi condenada pelo STF a 17 anos de prisão por tentar um "Golpe de Estado", deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada, durante os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasilia.

Em depoimento, Alethea disse que seu objetivo era conseguir "mais transparência acerca de como ocorreram as votações e segurança das urnas eletrônicas". Ela nega depredações e afirma ter entrado no Palácio do Planalto porque "havia muitas bombas, e estava passando mal, chegando a vomitar numa lixeira".

Alethea foi presa, mas conseguiu a liberdade com uso de tornozeleira. No início de janeiro, fugiu para o Uruguai pela fronteira de Santana do Livramento (RS).

"A Polícia Federal noticiou, nos presentes autos, a evasão da ré para o Uruguai, destino provavelmente escolhido como decorrência do fato de que a maior parte da fronteira do Brasil com esse Estado soberano é seca, com cidades gêmeas, separadas por apenas uma rua, dificultando o registro da sua saída do território nacional", relatou a corporação, de acordo com o mandado de prisão.

Por causa da fuga, o STF ordenou o bloqueio de suas contas bancárias. Do Uruguai, ela entrou na Argentina em 12 de abril, segundo uma fonte relatou ao UOL. A defesa dela não quis prestar esclarecimentos à reportagem. Alethea entrou na lista vermelha da Interpol.

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