Por Do Meon Em RMVale

Justiça recebe denúncia contra 32 pessoas por tráfico no Litoral Norte

Grupo também atuava na zona leste de São Paulo

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Gaeco investigou grupo

Divulgação

A Justiça de São Sebastião recebeu denúncia (acusação formal) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo Vale do Paraíba contra 32 integrantes de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, comandada por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Desse total, 10 são policiais civis - à época das investigações, nove deles se encontravam lotados na Delegacia de Investigações Gerais de São Sebastião.

A denúncia foi fruto de um ano de investigações do MP (Ministério Público), que contaram com interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça e ações de campo, e permitiram a identificação e a prisão de 27 integrantes do grupo que se dividia em duas células de atuação – uma na zona leste da Capital e outra em São Sebastião, no litoral norte do estado.

Durante as investigações, foram apreendidos junto aos criminosos armamentos, munição, cerca de 100 quilos de drogas (cocaína, maconha e crack) e aproximadamente R$ 100 mil em dinheiro.

O MP também apurou que policiais civis de São Sebastião recebiam valores de integrantes da associação criminosa para não embaraçar as atividades de tráfico de drogas praticadas na cidade, para não prender suas lideranças ou integrantes relevantes, e para repassar informações sobre investigações ou operações policiais.

Apurou-se, ainda, que os policiais civis solicitavam valores das lideranças do grupo criminoso para que outros integrantes não fossem presos em supostos flagrantes de tráfico de drogas.

A investigação contou com o apoio da Polícia Militar e da Corregedoria da Polícia Civil. Todos os denunciados tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça e cinco pessoas permanecem foragidas.

Como recebimento da denúncia, os réus passam a responder processo pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e por corrupção passiva, no caso dos policiais envolvidos.

*Com informações do Ministério Público de São Paulo

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