O material escolar ficou cerca de R$30 reais mais caro neste ano, é o que aponta a pesquisa do NUPES (Núcleo de Pesquisas Econômico-sociais) da Unitau. A variação média geral entre 2020 a 2021 foi de 15,44%.
Entre os dias 10 a 15 de janeiro, o núcleo levantou preços de seis estabelecimentos físicos e quatro em meios digitais das cidades de São José dos Campos e Taubaté. Foram pesquisados 12 itens mais utilizados pelos alunos, seis tiveram alta nos preços e seis apresentaram redução no comparativo de um ano para o outro.
De acordo com o Nupes, os principais materiais que tiveram queda nos presos foram: o apontador simples (sem depósito e adesivos) teve redução de -32,88%, o caderno capa dura de 96 folhas teve redução de -29,99% e a borracha -28,78%.
Já os produtos que apresentaram alta foram: a caixa de giz de cera 12 cores com aumento de 31,15%, seguido pela mochila com 20,56% e a caneta hidrocor de 12 unidades com aumento de 15,75%.
O Nupes deu dicas para que o consumidor consiga economizar neste momento:
• Tomar cuidado a “qualidade” dos produtos, ou seja, o barato pode sair caro, evitar comprar o mais barato, sem analisar a “qualidade”;
• Produtos de “marca” ou “motivo estampado no produto” e que não tenham problema de “qualidade” devem ser comprados àqueles com preços menores;
• Utilizar sempre o material que sobrou do ano passado;
• Evitar comprar em apenas uma loja, fazer sempre a pesquisa;
• Formar grupo com famílias e comprar em lojas de atacados, onde normalmente se vende quantidades maiores com preços menores;
• Cuidado com as marcas que vendem apenas produtos importados (china) cuja qualidade do produto se apresenta inferior aos nacionais, além disso, o dólar nesse momento está valorizado; aumentando o preço do produto, em reais, e reduzindo o custo/benefício do produto importado frente ao nacional.
• Quando for fazer a compra do material escolar não levar a criança junto, uma vez que ela vai sempre querer as que têm “motivos estampados” por isso são mais caros; ou procure conversar e ponderar, e aproveitar a oportunidade para iniciar e trabalhar a educação financeira junto aos filhos.
• Convença ao filho em adquirir os produtos sem “motivos estampados” (sempre mais baratos) em troca de comprar nas bancas selos ou adesivos com os motivos da preferência do filho e estampá-los onde for necessário;
• Evite compras de última hora. O tumulto e a correria podem ocasionar maus negócios.
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