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Medicamento para criança com doença rara foi aplicado em outro paciente da Santa Casa de Lorena

Nesta terça-feira (24), instituição explicou o ocorrido e informou que toma providências para adquirir nova remessa do remédio

Escrito por Gabriel Campoy

24 MAI 2022 - 17H36 (Atualizada em 25 MAI 2022 - 17H59)

Divulgação / Santa Casa de Lorena

A Santa Casa de Lorena emitiu nota, na tarde desta terça-feira (24), em que esclarece que o remédio para AME (Atrofia Muscular Espinhal), que seria disponibilizado para Thallysson Alves, garoto que ficou sem receber a última dose, não desapareceu, mas foi aplicada num outro paciente.

De acordo com o hospital, existe outra criança com as mesmas necessidades medicamentosas de tratamento para a doença.

No caso de Thallysson, a medicação só foi obtida via SUS (Sistema Único de Saúde) após longa disputa judicial de dois anos. A medicação é orçada em cerca de R$160 mil.

Os pais do menino chegaram a registrar boletim de ocorrência, já que das cinco doses necessárias, a criança teria recebido apenas quatro, o que deixaria o tratamento incompleto.

Outro lado

A instituição afirmou via comunicado que trabalha para que o medicamento seja readquirido novamente.

"No momento, a instituição está trabalhando em diversas frentes para a rápida obtenção do medicamento, buscando assegurar ao paciente seu direito pela continuidade do tratamento", diz o texto.

Entenda o caso

O pai de uma criança diagnosticada com doença rara, em Lorena, registrou boletim de ocorrência em 21 de maio, após o medicamento necessário para o tratamento de seu filho "desaparecer" da Santa Casa do município.

O garoto é portador de AME (Atrofia Muscular Espinhal) desde nascença. De acordo com o B.O., a medicação, orçada em R$ 160 mil, foi adquirida via SUS após disputa judicial de dois anos.

Os pais, então, pela ação judicial, conseguiram acesso ao remédio que seria administrado pela Santa Casa de Lorena. Das cinco doses necessárias, a criança teria recebido apenas quatro, deixando o tratamento incompleto. A princípio, sem explicações à família, o remédio deixou de constar no local em que era armazenado, dentro do hospital.

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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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