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Metalúrgicos de São José dos Campos atrasam produção, inclusive na Embraer

Além do apoio aos caminhoneiros, os trabalhadores da Embraer também reivindicaram o fim das demissões na fábrica e estabilidade no emprego

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Grupo realiza assembleias para demonstrar solidariedade

Arquivo Meon

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou nesta segunda-feira, 28, que a categoria decidiu apoiar a greve dos caminhoneiros. Em razão de assembleias realizadas para demonstrar solidariedade, atrasaram a produção em quatro fábricas: Embraer, JC Hitachi, Friuli e Prolind.

Os metalúrgicos da cidade também pediram a convocação de uma paralisação de todas as categorias profissionais.

"A greve dos caminhoneiros mostra que esta é a hora de os trabalhadores unificarem suas lutas e partir para uma greve geral. Durante todo o seu governo, o presidente Michel Temer agiu contra a classe trabalhadora e em favor dos empresários. É preciso derrubar este governo imediatamente e colocar um fim nas reformas comandadas por ele", afirma o presidente do sindicato, Weller Gonçalves.

Além do apoio aos caminhoneiros, os trabalhadores da Embraer também reivindicaram o fim das demissões na fábrica e estabilidade no emprego. Desde o anúncio das negociações com a Boeing, tem ocorrido cortes na Embraer, diz o sindicato.

"Os trabalhadores já estão sentindo na pele as consequências dos planos de venda para a Boeing. Por isso, exigimos do governo federal o veto à entrega da Embraer", disse o diretor do Sindicato Herbert Claros.

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