Uma moradora do bairro Vila Ema, em São José dos Campos, perdeu R$ 60 mil após cair no conhecido Golpe do Bilhete Premiado. Nos últimos dias, o caso viralizou nas redes sociais como se fosse um sequestro relâmpago, mas a apuração junto à Polícia Civil esclareceu que a ocorrência registrada no 1º Distrito Policial trata-se de estelionato.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima foi abordada por uma dupla que alegava ter um bilhete de loteria supostamente premiado, mas impossibilitado de ser resgatado. Convencida pelos criminosos, a moradora realizou uma transferência via Pix no valor de R$ 60 mil em troca do falso bilhete. Após a transação, os estelionatários desapareceram.
A confusão começou quando, diante da repercussão do caso, moradores e usuários das redes sociais passaram a compartilhar a versão de que se tratava de um sequestro relâmpago. Entretanto, ao buscar informações junto à Polícia Militar, que não havia registrado ocorrência, e ao consultar diretamente o 1º Distrito Policial, foi confirmada a natureza do crime: o tradicional golpe do bilhete premiado.
Um levantamento com base em registros oficiais do 1º DP revela que o caso da Vila Ema não é isolado. Entre dezembro de 2024 e julho de 2025, foram analisados nove boletins de ocorrência envolvendo o mesmo tipo de golpe:
Em oito dos nove casos, as vítimas eram professores aposentados.
A idade média das vítimas variou entre 66 e 76 anos.
Os prejuízos financeiros oscilaram de R$ 5 mil a R$ 500 mil, envolvendo transferências, joias e até empréstimos.
Os locais mais comuns de abordagem foram lotéricas, feiras, pontos de ônibus e calçadas de áreas centrais da cidade.
O perfil dos criminosos também segue um padrão recorrente: mulheres de 30 a 60 anos fazem a primeira aproximação, com discurso humilde e até religioso. Em seguida, entram em cena homens de 35 a 45 anos, que se passam por “advogado”, “médico” ou “funcionário de banco”, reforçando a credibilidade da farsa.
Entre as rotas de atuação mais citadas estão a Avenida Adhemar de Barros, a Rua Quinze de Novembro, a Rua Francisco Paes e a região do Jardim Esplanada. Veículos como Fiat Fastback branco, Renault Sandero e Hyundai Creta prata foram mencionados em diferentes registros.
A confirmação de que não houve sequestro, mas sim estelionato, reforça a importância de atenção redobrada da população a golpes cada vez mais sofisticados. O Golpe do Bilhete Premiado, embora antigo, segue vitimando sobretudo idosos e aposentados. Especialistas orientam: desconfie de abordagens com promessas fáceis de dinheiro, evite realizar transações sem checar a veracidade da situação e comunique imediatamente à polícia qualquer suspeita.
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