Protesto prejudicou usuários do transporte coletivo na manhã desta quarta (15)
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos
A série de protestos contra as Reformas Trabalhista e da Previdência também afetou o transporte coletivo de São José.
Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, Elias Pereira da Silva, a manifestação começou às 5h30 em frente à Embraer e depois seguiu para a região central da cidade, com 150 ônibus (50% da frota) ocupando as duas faixas de rolamento das avenidas São José e João Guilhermino, em Operação Tartaruga, deixando o trânsito bastante lento.
Os manifestantes depois seguiram para a Praça Afonso Pena. Segundo Silva, após o almoço as linhas voltarão a operar novamente.
Escolas
Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais, 70% das escolas municipais não funcionaram nesta manhã e cerca de 500 servidores se reuniram às 7h em frente ao Paço para seguirem com a manifestação até a Praça Afonso Pena. O sindicato informou que servidores de vários setores estiveram na manifestação, entre os quais 100 da área da Saúde.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de São José foi procurada pelo Meon, mas não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) também participa das paralisações. De acordo com o sindicato, das 82 escolas da região da Diretoria de Ensino de São José, cerca de 80% estão em estado de greve total ou parcial nesta quarta-feira. Professores e membros do sindicato estão reunidos na Praça Afonso Pena, de onde uma caravana partirá para as manifestações em São Paulo às 14h.
Correios
Os trabalhadores dos Correios também estão em estado de greve, segundo o Sintect-VP (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa de Correios do Vale do Paraíba).
Além das Reformas da Previdência e Trabalhista, as manifestações incluíram pautas específicas da categoria, como o fim da cobrança de mensalidade no plano de saúde, realização de concursos e reversão do fechamento de unidades.
"A expectativa é que toda a base territorial do Sindicato dos Correios do Vale do Paraíba e Litoral Norte cruze os braços ao menos por 24h. Porém, alguns setores prometem greve por tempo indeterminado até que a direção da empresa resolva os problemas destas unidades," disse o presidente do Sintect-VP, Moisés Lima.
Trabalhadores dos Correios durante assembleia em frente à unidade do Satélite
Divulgação/Sintect-VP
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