Motoristas permaneceram quase uma hora parados por manifesto na via Dutra
Arquivo Pessoal/Fabiano Araújo
Mais de 300 manifestantes, entre integrantes do SindMetal (Sindicato dos Metalurgicos) e trabalhadores, fecharam totalmente os dois sentidos da rodovia presidente Dutra em São José e apenas um sentido entre Caçapava e Taubaté, na manhã desta quarta-feira (15). A manifestação faz parte da paralisação nacional contra as Reformas Trabalhista e da Previdência.
As paralisações somaram mais de cinco horas de tráfego parado nos diferentes pontos de atos no trecho da via Dutra na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba). O trânsito totalizou 18,5 quilômetros de extensão. A rodovia foi totalmente liberada somente às 7h45, porém o tráfego normalizou somente no fim da manhã.
O ato começou na troca de turno das empresas, quando os sindicalistas convocaram os funcionários que chegavam e saíam do expediente. O primeira paralisação na via Dutra aconteceu às 5h28, quando os trabalhadores invadiram a pista no km 146, sentido Rio de Janeiro, no trecho de São José dos Campos. O local permaneceu interditado por cerca de duas horas, com barricadas de pneus queimados e carros de som, gerando um congestionamento de mais de sete quilômetros.
Em seguida, às 6h45, outro grupo de sindicalistas invadiu o km 120 da via Dutra, no trecho de Caçapava, causando uma lentidão no trânsito até Taubaté, próximo do km 155. O trecho sentido São Paulo permaneceu fechado até as 7h10.
Outro ponto de interdição foi no km 140, em São José dos Campos, sentido São Paulo, onde os manifestantes invadiram a pista por volta das 6h55, que saíram da pista depois de mais de uma hora. O trânsito no trecho chegou a seis quilômetros e foi interrompido por uma barricada de pneus queimados.
Em todos os pontos foram direcionadas equipes do Corpo de Bombeiros para apagar os focos de incêndio e as equipes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a disperção dos manifestantes, liberando a rodovia.
Sindicalistas durante bloqueio da Via Dutra na altura da fábrica da GM
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos
Outros manifestos
Segundo o SindMetal de São José, já foram realizados atos de paralisação nas empresas TI Automotive, Hitachi, Chery, Embraer e GM (General Motors). Em todas, houve um atraso de entrada da produção, como o fechamento das vias de acesso no entorno das unidades.
Protestos atrasaram entrada de trabalhadores em cinco fábricas de São José
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos
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