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Mourão, vice-presidente, e o ministro da Ciência, Marcos Pontes, visitam Inpe em São José dos Campos

Instituto Nacional de Pesquisa Espacial apresenta novo satélite desenvolvido para projeto de combate ao desmatamento na Amazônia

Escrito por Tamires Vichi

01 DEZ 2020 - 16H49 (Atualizada em 01 DEZ 2020 - 17H34)

Leonardo Marques - ASCOM/MCTI

Hamilton Mourão, vice-presidente da República, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes estiveram em São José dos Campos nesta segunda-feira (30), para conhecer o Satélite Amazônia 1 desenvolvido no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial).

O Satélite Amazônia 1 foi desenvolvido para auxiliar o governo no combate ao desmatamento na Amazônia e deve ser lançado ao espaço no primeiro trimestre de 2021, na Índia. A ferramenta será responsável por fornecer imagens de sensoriamento remoto, o que tornará possível o monitoramento do desmatamento no país, com atenção para a região amazônica.

De acordo com informações divulgadas pelo governo federal, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o satélite possui seis quilômetros de cabos e 14 mil conexões, e será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto, juntando-se ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.

Durante visita feita pelas autoridades, o diretor do Inpe, Clézio de Nardin, afirmou, em nome do Instituto, estar muito orgulhoso pela ferramenta desenvolvida no país, que certifica a capacidade da indústria e da tecnologia nacional.

Mourão declarou que o governo deve incentivar e proporcionar parcerias com a iniciativa privada, dando mais estrutura e fomentando pesquisas do Inpe. O ministro Marcos Pontes aproveitou para compartilhar que se orgulha do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores do Inpe.

Em contrapartida, o ministro da Ciência também declarou que o Instituto deve sofrer cortes de gastos, de aproximadamente 15%, em 2021:

"Pro ano que vem a expectativa não é boa. Por razões óbvias, todo mundo tem acompanhado o aperto fiscal que nós temos, essas restrições todas, isso não é só o Ministério de Tecnologias e Inovações, todos os ministérios vão passar pelo mesmo aperto no ano que vem e, provavelmente, pro ano que vem nós teremos, sim, uma redução, eu não vou conseguir proteger o orçamento da maneira como está, provavelmente, em torno de 15% é o que a gente está estimando, lembrando que ainda não temos os números completos", declarou Marcos Pontes.

DESMATAMENTO

O Instituto divulgou que, até o momento, o aumento do desmatamento na Amazônia durante o ano de 2020 foi de 9,5%, se comparado ao ano passado. O valor oficial deve ser divulgado entre maio e junho de 2021 e pode variar em 4%.

O índice de desmatamento foi calculado de acordo com informações obtidas com o Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, o Prodes, projeto que realiza o monitoramento por satélites do desmatamento na Amazônia Legal, atualmente.

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