O Ministério Público instaurou inquérito contra a deputada estadual Letícia Aguiar (PSL) para investigar supostos esquemas de “rachadinhas” e “laranjas”. Em reação, a parlamentar acusou o PSDB de perseguição política.
O promotor de Justiça Paulo Destro instaurou o inquérito no dia 10 de fevereiro. O procedimento irá investigar “[...] suposto esquema envolvendo ‘rachadinhas’ (desvio, repasse ou devolução de salário de servidores comissionados), funcionários fantasmas (servidores comissionados que não exerciam de fato e efetivamente a função pública) e ‘laranjas’ (investidura em cargos comissionados por pessoas sem a qualificação técnica para o cargo)”.
Segundo o inquérito, o suposto esquema teria acontecido durante o período eleitoral em 2020 quando o então assessor parlamentar de Letícia, Anderson Senna, se afastou do cargo para se candidatar à prefeitura de São José dos Campos, e outras pessoas da equipe da deputada também se desligaram temporariamente do cargo por conta das eleições.
Nesta segunda-feira (15), a deputada estadual Leticia Aguiar usou a tribuna da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) para reagir a denúncia e atacou o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira).
“Essa denúncia absurda e caluniosa é mais um ataque que estamos sofrendo por sermos oposição ao PSDB e ao governo Doria. Eles se sentem ameaçados por conta do belo trabalho que realizamos, com seriedade e que é pautado nos princípios conservadores, mas principalmente, porque somos apoiadores do Presidente Bolsonaro”, declarou a parlamentar.
O vice-prefeito e vice-presidente do PSDB de São José dos Campos, Anderson Farias, criticou a declaração de Letícia Aguiar.
“A Deputada está equivocada ao fazer esse tipo de apontamento, postura completamente inadequada para uma parlamentar. O PSDB de São José dos Campos tem como representantes o seu presidente do diretório municipal senhor Juvenil Silvério e eu Anderson Farias Ferreira como vice-presidente. Somente nós é que representamos o partido em qualquer processo. A nobre deputada deve explicações à Justiça e ao Ministério Público que abriu inquérito para apurar denúncias de rachadinhas e laranjas no gabinete estadual, pagos com o dinheiro público”, disse Anderson por nota.
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