Padre Fábio de Melo já participou de ações em prol da capela
Flavio Pereira/Meon
O padre Fábio de Melo está em busca de apoio da Câmara de Taubaté para o restauro da Igreja do Rosário. Ele esteve nesta terça-feira (27) acompanhado da diretora da Fundação Dom Couto, Lilian Mansur.
Com a projeção inicial de gastos de R$ 1,8 milhão para o restauro da capela, a prefeitura encaminhou proposta de R$ 799.685,38 ao Legislativo para recursos à Fundação Dom Couto, responsável pelas obras. O projeto mais 'enxuto' foi justificado diante da contenção de despesas na administração.
Melhorias
A atual estrutura da igreja sofre com a ação do tempo, sendo necessárias melhorias na parte do sistema de energia, forro, pintura, entre outras. A igreja é patrimônio histórico municipal desde 1995. Lilian Mansur, diretora da Fundação Dom Couto, afirma que teve que rever a planilha baseado nos recursos que a administração pretende encaminhar. "O valor de R$ 1,8 milhão foi justificado pela prefeitura como inviável, diante da crise. Então, foi acordado que o repasse seria de cerca de R$ 800 mil e alguns itens foram retirados", explica.
De acordo com a diretora, o repasse só foi possível após a prefeitura entender a responsabilidade sobre a capela. "A igreja do Rosário é tombada e a administração entendeu a responsabilidade sobre o bem. Algumas ações paliativas foram realizadas, mas a fundação está lutando para captar recursos. A sociedade está colaborando, incluindo o padre Fábio de Melo", afirma.
Durante visita na Câmara, o sacerdote destacou a importância do restauro. "O que arrecadamos não é suficiente para tirar a Igreja da situação de risco. Viemos, então, procurar a instituição que pode nos ajudar a resolver a questão. Queremos manter este lugar de culto e de história". Ele participou de ações em prol da capela.
Campanha
A Mitra Diocesana de Taubaté lançou, no ano passado, campanha para restauro. Desde julho de 2014 até agora, foram arrecadados cerca de R$ 260 mil. "É preciso urgência, a capela está sofrendo com a degradação do tempo", completa Lilian Mansur, diretora da Fundação Dom Couto.
A previsão é que a Câmara de Taubaté coloque em votação o projeto dentro de 20 dias. A proposta do Executivo está sendo avaliada pelas comissões.
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