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Pinda recebe Núcleo de atendimento às vítimas de violência

Local terá atendimento mais humanizado e qualificado do Ministério Público

Escrito por Meon

29 SET 2025 - 14H30

Divulgação/MPSP

Pindamonhangaba passou a contar com uma unidade do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV), inaugurada com solenidade ocorrida na última sexta-feira (26/9).

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Durante o evento, que contou com a presença de parte da cúpula do Ministério Público de São Paulo, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, reforçou o compromisso institucional de dar protagonismo a quem sofre com as consequências de práticas criminosas. "A vítima precisa estar em posição de destaque nos esforços por nós empreendidos".

O PGJ aproveitou para elencar recentes iniciativas que evidenciam esse viés, incluindo a criação de um grupo de trabalho voltado a discutir a centralidade da vítima e a plena atenção dada aos familiares daqueles que perderam a vida no acidente com o avião da Voepass.

"Envolvemos inclusive o CyberGaeco, que conseguiu derrubar perfis falsos dedicados a aplicar golpes usando os nomes das vítimas da tragédia", relatou. "Precisamos atuar aplicando conteúdo socioemocional, empatia e amor pelas pessoas", concluiu.

Para o promotor de Justiça Henrique Lucas de Miranda, coordenador do NAVV Pindamonhangaba, o setor permitirá um atendimento ainda mais humanizado e qualificado às vítimas que procurarem o MPSP na comarca. "O NAVV vem o com o ideal de não revitimizar, proporcionando abordagem mais completa".

Ele explicou que, no NAVV, a população será atendida por profissionais não só do Direito, mas também da psicologia. "Essa estrutura levará a um acolhimento amplo", disse. Miranda ainda agradeceu ao também promotor Jaime Meira do Nascimento por ter iniciado as tratativas que culminaram com a implementação do NAVV.

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim), Tatiana Calle, ressaltou a importância de fazer com que as vítimas tenham seus direitos assegurados. "Essas pessoas têm direito a acessar as informações sobre o que acontece no processo, de participar da investigação e da ação penal; de ser protegidas quando se encontram em alguma situação de risco", esclareceu.

"Essa inauguração representa uma mudança de paradigmas", afirmou a magistrada Patrícia Valério.


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