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Polícia apreende azeite em fábrica clandestina de Jacareí

Foram encontradas mais de 30 mil garrafas do produto

Escrito por Meon

21 MAI 2024 - 11H53 (Atualizada em 21 MAI 2024 - 12H32)

Divulgação/Polícia Civil

Uma operação da Polícia Civil descobriu uma fábrica clandestina de azeites em Jacareí. O gerente do estabelecimento, que foi interditado pela Vigilância Sanitária, foi preso em flagrante, e mais de 30 mil garrafas e galões do produto foram apreendidos.

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De acordo com o boletim de ocorrência, o óleo era armazenado em condições precárias e sem higiene. O produto era então colocado em garrafas ou galões rotulados com marcas renomadas de azeite no mercado. A origem do produto não foi identificada pela polícia.

A fábrica clandestina estava localizada em uma chácara na estrada Hondo Japão, no bairro Jamic, Zona Rural. A polícia chegou ao local após uma denúncia do setor de Vigilância Sanitária.

A operação foi realizada na última sexta-feira (17), quando os policiais civis foram recebidos por Gilberto Joaquim dos Santos, de 56 anos, que se apresentou como gerente da 'Rouper Distribuidora Ltda', mencionada no BO como alvo da investigação.

Ao entrarem na fábrica, os policiais encontraram uma linha de produção com quatro tanques armazenando óleo em condições inadequadas e sem higiene. Conforme o boletim de ocorrência, o óleo era processado, fracionado e embalado em garrafas de vidro ou plástico, com indícios de adulteração e sem conformidade com padrões de identidade, qualidade ou segurança.

A polícia também constatou que o óleo era colocado em garrafas com rótulos de diversas marcas reconhecidas, que eram armazenadas em caixas de papelão para distribuição em pontos comerciais.

No total, foram apreendidos:

mais de 30 mil garrafas e galões de azeite com diferentes rótulos;

mais de 74 mil rótulos de diversas marcas de azeite;

mais de 15 mil caixas de papelão;

mais de 19 mil tampas de vidro para azeite;

mais de cinco mil alças para galões de azeite;

um celular, um notebook e diversos documentos.

Questionado pela polícia, Gilberto dos Santos admitiu estar ciente da atividade ilícita, mas afirmou ter sido contratado por outra pessoa para gerenciar o negócio.

O caso foi registrado como falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto na delegacia da Polícia Civil da cidade.

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