Por Carlos Pimentel Em RMVale

Potim perde verba de R$ 150 mil por estar em dívida com o Estado

Por conta de uma dívida com o Secretaria de Saúde do Estado, Potim não consegue receber verba para melhorias no setor. O vereador Willian Amaral (PV) conseguiu uma emenda parlamentar com o deputado estadual Padre Afonso Lobato (PV) no valor de R$ 150 mil, que seria destinada à compra de uma ambulância, além de materiais para a saúde, mas o dinheiro acabou indo para outra cidade.

De acordo com o vereador, a prefeitura informou estar apta a receber a verba, porém quando chegou o momento do recebimento do recurso, o deputado responsável pela emenda explicou que a verba não viria para a cidade devido a uma dívida com o Estado. “No e-mail que recebi do deputado informando o motivo da perda da verba, constava que o município devia R$ 70 mil aos cofres do Estado, referentes a um repasse para aquisição de um aparelho de ultrassonografia que foi utilizado após o prazo de vigência, que o valor deveria ser recolhido e corrigido monetariamente e somente após o pagamento o município estaria apto a receber investimentos”, explicou.

O parlamentar salientou que o parcelamento da divida já foi feito, porém nenhuma parcela foi paga. “Eu havia feito uma indicação para que a ambulância que seria comprada com a verba ficasse no bairro Miguel Vieira para atender os bairros mais afastados. Conseguimos a verba, mas ela foi perdida.”

Outro lado
O prefeito Benito Thomaz (PMN), explicou que se trata de um problema burocrático. Em 2012 foi feito um convênio para a compra de um aparelho de ultrassonografia e o pagamento deveria ser feito até 31 de dezembro do mesmo ano, porém só foi pago na primeira semana de 2013, o que ocasionou o problema. “O departamento de Saúde do Estado solicitou a devolução do dinheiro, que deveria ser pago por meio de parcelamento, houve um parcelamento, mas a Prefeitura não foi informada sobre isso. Já estamos reestabelecendo o acordo para sanar os problemas burocráticos, isso é de praxe em qualquer Prefeitura.”

Thomaz afirmou que pediu ao vereador que aguardasse as questões serem resolvidas para então assinar convênio, porém não houve interesse político neste sentido. “Acho que foi inexperiência do vereador que não sabe como é o relacionamento entre Prefeitura e Estado. A verba foi enviada para outra cidade, pois não tiveram paciência e cuidado para esperar a prefeitura sanar as questões burocráticas”.

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Por Carlos Pimentel, em RMVale

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