Por Meon Em RMVale

Preço da cesta básica tem diminuição de 1,15% em agosto na RMVale

Cenoura e abobrinha tiveram o maior aumento de 21,98% e 6,47%, respectivamente

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Cesta básica diminui cerca de 1,15% no mês de agosto 

Divulgação

 

O valor da cesta básica na RMVale sofreu queda de -1,15% em agosto deste ano na comparação com mês anterior. O levantamento foi realizado pelo Nupes (Núcleo de Pesquisas Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais) da Unitau (Universidade de Taubaté). Esta foi a segunda baixa do preço da cesta na região. Em julho a retração ficou em -2,90%.

O valor da cesta básica com 44 produtos, entre alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, ficou em R$ 1.523,69; em julho o desembolso para a compra da cesta era de R$ 1.541,41. O valor representa comprometimento de 31,94% dos ganhos de uma família com renda média de cinco salários mínimos (R$ 4.770).

Entre as cidades pesquisadas, Campos do Jordão apresentou a maior elevação, com 2,08% e São José dos Campos teve a cesta mais cara (R$ 1.536,34).

O levantamento foi feito com base em quatro cidades: São José, Taubaté, Caçapava e Campos do Jordão.

Itens 

O grande 'vilão' da cesta deste mês foi a cenoura, que teve reajuste de 21,98% seguido da abobrinha (6,47%), farinha de trigo (4,09%), pão francês (3,81%), macarrão (3,61%), e o arroz (3,74%).

O preço de itens, que no mês de maio estava em alta, diminuiu em agosto. A cebola, por exemplo, teve retração no valor de cerca de 25%. A batata, que durante a paralisação dos caminhoneiros chegou a ser comercializada a R$9 o quilo, registrou queda de 16% aproximadamente.

De acordo com Odir Guarnieri, economista e Coordenador do Nupes, a diminuição do valor é normal e acontece de forma lenta. “Tivemos o encarecimento de alguns produtos em razão da paralisação dos caminhoneiros e agora é natural que aconteça uma queda lenta do valor da cesta. O leite e a carne são produtos que diminuíram e ajudaram na baixa do preço no mês de agosto”, explicou.  

Para o próximo mês o economista prevê ligeiro aumento dos números por conta do diesel que, segundo ele, provavelmente irá aumentar. “Talvez o diesel volte a aumentar, então provavelmente isso vai refletir nos valores da cesta básica do mês de setembro” concluí.

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