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Prefeitura de São José lamenta decisão da Justiça, mas permitirá a abertura de supermercados

Felício Ramuth em live afirmou: “quando afetamos os mais poderosos do país, até mesmo o judiciário muda seu entendimento”.

Escrito por Gabriel Campoy

04 JUN 2021 - 18H55 (Atualizada em 07 JUN 2021 - 20H00)

Reprodução

Após decisão da Justiça que suspendeu o segundo decreto municipal que proibia a abertura de supermercados durante o feriado prolongado do dia 3 ao dia 6 de junho, a Prefeitura de São José dos Campos se manifestou sobre o parecer jurídico.

Em nota, o executivo joseense disse que “é lamentável a decisão de um juiz local que não reconhece todo o esforço feito até o momento pelas autoridades sanitárias para salvar vidas e conter o avanço da pandemia”.

A decisão mantém todos os estabelecimento comerciais com mais de 250 metros quadrados abertos para atendimento especial.

Lamentando a decisão tomada, a Prefeitura afirmou que acatará a ordem judicial.


Felício se manifesta

Após a decisão, em live na sua página do Facebook, o prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth (PSDB), revelou que recebeu com lamentação a determinação de abertura dos estabelecimento acima de 250 metros quadrado e afirmou que não irá recorrer da decisão.

“Não irei recorrer da decisão judicial. Eu lamento muito que a cidade não consiga implementar as decisões de prevenção ao coronavírus de acordo com seus especialista”, disse o mandatário

Felício ainda aproveitou para criticar as redes de supermercado que não quiseram acatar as medidas tomadas pela prefeitura e recorreram ao judiciário. Segundo ele, “quando as restrições atingem as grandes corporações, o judiciário muda de entendimento”.

“Infelizmente parece que quando afetamos os mais poderosos do país, até mesmo o judiciário muda seu entendimento. (...) a gente lamenta que, nesses quatro dias, essas grandes redes que ficaram abertas durante toda a pandemia não puderam fazer a sua parte de sacríficio”, disse o chefe do executivo joseense.

O prefeito ainda fez críticas ao juiz Alexandre Miura Iura, responsável pela ação que suspendeu o decreto do executivo.

“A evolução da doença está na sua conta, senhor Alexandre Miura Iura, não na do prefeito. O senhor, com a decisão, iniciou uma situação de rompimento de um ciclo de isolamento na cidade que estava muito bem”, disse Felício.

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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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