Por Bruna Caroline Em RMVale Atualizada em 20 OUT 2020 - 16H54

Recomeços: do Plano de Demissão Voluntária ao empreendedorismo

Confira histórias de pessoas que viram na pandemia uma oportunidade de tornar sonhos realidade

Reprodução/Instagram/estudiobranca
Reprodução/Instagram/estudiobranca


Aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) de uma empresa pode não ser uma tarefa fácil. Mas para algumas pessoas tem sido o pontapé que faltava para tornar sonhos realidade.

Para o Leonardo Scaldini, 26, “a notícia [do PDV] veio como presente de aniversário”, conta. O projetista relata que já queria sair da empresa para focar nos seus negócios há dois anos.

Ele trabalhou por sete anos em uma fabricante de aviões em São José. Leonardo conta que entrou na empresa como estagiário e foi contratado como Projetista Aeronáutico de Sistemas Eletroeletrônicos.

Reprodução/Instagram/leoscaldini
Reprodução/Instagram/leoscaldini
Leonardo Scaldini


Leonardo aderiu ao primeiro PDV aberto pela empresa durante a pandemia da Covid-19, em julho deste ano. Atualmente ele é gestor de tráfego, estrategista digital e consultor de empresas. Ele diz que com certeza se sente mais realizado do que no passado.

“É o que gosto de fazer. Há tempos não sei o que é feriado ou fim de semana, ao mesmo tempo que posso trabalhar de qualquer lugar que quiser, e gerando resultados do mesmo jeito para mim e todos os meus parceiros”, relata.

Esse também é o caso da Noara Renó, 25. Assim como o Leonardo ela trabalhou por cerca de sete anos em uma fabricante de aviões em São José como Projetista Aeronáutica.

Noara conta que o bordado já fazia parte da sua vida há uns dois anos. Com a pandemia e o layoff ela passou a se dedicar mais ao negócio.

Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Noara Renó


“O plano de demissão apareceu e achei que era a hora! Era a hora de remar contra a maré e direcionar a minha vida para outro lado: Fazer de um hobby, uma profissão e reconectar as pessoas com o feito à mão.”, relata.

Ela conta que hoje também se sente mais realizada com a sua vida profissional. “Tenho muito orgulho de toda a minha história e contribuição na indústria aeronáutica, porém o meu coração bateu mais forte quando percebi que poderia contribuir ainda mais na vida das pessoas por meio da arte.”.

Além de trabalhar com bordados feitos à mão, a Noara ministra cursos gratuitos na área para a comunidade.

“Esse curso surgiu quando estávamos vivendo o período mais crítico da pandemia e muitas mulheres estavam em casa, procurando novas atividades. É um curso online que tem a duração de 9 dias e todas as pessoas inscritas têm a possibilidade de aprender um bordado do zero até a finalização. Eu ensino desde a compra do material até a etapa final. Nossa primeira turma alcançou 34 alunas inscritas e na segunda turma foram mais de 300 alunas inscritas.”.



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