O ex-jogador Robinho, atualmente detido na penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecido como P2 em Tremembé, deixou o regime de isolamento e passou a compartilhar uma cela com outro prisioneiro após 12 dias. Sua transferência para uma cela comum ocorreu após a decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou o cumprimento da pena de nove anos pelo crime de estupro coletivo em 2013, conforme sentença da Justiça Italiana.
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Durante os primeiros dias de detenção, Robinho ficou isolado dos demais detentos em uma cela de aproximadamente oito metros quadrados, onde foi submetido a avaliações e procedimentos necessários pela equipe penitenciária. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SAP) de São Paulo, o período de isolamento chegou ao fim no último domingo (31), e ele foi transferido para uma cela comum.
A nova cela, que tem dimensões de 2 x 4 metros, abriga Robinho e mais um detento. Além da mudança de acomodação, o ex-jogador agora tem permissão para receber visitas familiares, o que não foi permitido durante o período de isolamento. As visitas na P2 ocorrem aos finais de semana, com a possibilidade de dois visitantes por dia, além de crianças menores de 12 anos, desde que sejam filhos ou netos do preso.
Robinho permanecerá na Penitenciária de Tremembé. Durante os primeiros dias de adaptação, todas as atividades, incluindo o banho de sol, foram realizadas de forma isolada.
A prisão de Robinho ocorreu após ele ser detido pela Polícia Federal em sua residência no bairro Aparecida, em Santos, litoral de São Paulo, por volta das 19h de quinta-feira (21). O mandado de prisão foi expedido pela Justiça Federal de Santos após a homologação dos documentos da sentença. Após ser detido, Robinho foi levado à sede da Polícia Federal, passou por uma audiência de custódia no fórum, realizou exame de corpo de delito no IML e finalmente foi encaminhado para a penitenciária de Tremembé.
A defesa de Robinho interpôs recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra sua prisão, alegando sua ilegalidade e questionando a competência do STJ para determinar o início do cumprimento da pena. Os advogados argumentam que a competência para o caso seria da Justiça Federal. O pedido de defesa solicita a suspensão da ordem de prisão até o julgamento final da ação.
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