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São José: PMs vão a júri popular por morte de suspeito rendido

Caso aconteceu em 2021 e foi flagrado por câmeras

Escrito por Meon

10 NOV 2023 - 10H19 (Atualizada em 10 NOV 2023 - 11H27)

Reprodução/Corregedoria da Polícia Militar

A Justiça determinou que os dois policiais militares acusados ​​pela abordagem que resultou na morte de um jovem e deixaram outro baleado em São José dos Campos, serão julgados em júri popular.

O policial Frederico Manoel Inácio de Souza enfrenta acusação de homicídio com a qualificadora de impossibilitar a defesa da vítima, enquanto Diego Fernandes Imediato da Silva responde por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, e qualificadora de impossibilitar a defesa da vítima, além da alegação de que a execução não se consumiu por situações alheias à vontade do agente.

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O juiz de direito Milton de Oliveira Sampaio Neto, responsável pela decisão publicada, afirmou que as ações dos policiais configuram crimes dolosos, quando há intencionalidade. O juiz argumentou que Diego não agiu em defesa legítima, mesmo com a vítima entregando a arma e ficando rendida, sendo alvejada pelo policial. Ambos os réus foram considerados admissíveis para acusação, e o juiz determinou que enfrentem julgamento em plenário pelo Tribunal do Júri, permitindo que permanecessem em liberdade até o julgamento, cujos dados ainda não foram estabelecidos.

A defesa dos réus não se pronunciou, mas o advogado Thiago Marques, atuando como assistente de acusação, celebrou a decisão da Justiça, destacando que as provas reunidas durante o processo indicam crimes dolorosos contra a vida. O pai da vítima morta expressou a esperança de que a justiça seja feita após dois anos de esperança.

As acusações policiais relacionadas à abordagem, onde Frederico Manoel Inácio de Souza é acusado de homicídio por ter alvejado a vítima com três tiros de fuzil, enquanto Diego Fernandes Imediato da Silva responde por homicídio e porte ilegal de arma, além de forjar a cena do crime ao expor aos suspeitos uma arma com numeração raspada.

Na Justiça Militar, oito policiais envolvidos na ação já foram condenados por crimes como fraude processual, falso testemunho e falsidade ideológica. As investigações operacionais gravaram a ação, mostrando a execução de um suspeito desarmado e a posterior alteração da cena do crime pelos policiais.

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