A Operação Shamar, realizada pelas forças de segurança em São José dos Campos, resultou em 18 prisões na última quinta-feira (7), quando se completam 19 anos da Lei Maria da Penha.
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Coordenada pela Polícia Civil e Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a ação reforça o enfrentamento à violência contra a mulher e teve apoio da Prefeitura, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), com as equipes da Patrulha Maria da Penha e ROMU.
Participaram aproximadamente 90 policiais civis e 28 guardas municipais. A logística foi planejada em conjunto com o Governo do Estado e as delegacias da região.
Em São José dos Campos, as atividades foram desenvolvidas dentro do programa São José Unida, somando esforços da Polícia Civil (seccional) e da GCM em diligências e atendimentos voltados à proteção das mulheres.
Além de cumprir mandados, a operação verificou o cumprimento de medidas protetivas, recolheu armas ainda em posse de agressores e orientou mulheres sobre os canais de denúncia. A Guarda Civil Municipal reforçou o patrulhamento preventivo nas proximidades de abrigos, unidades de saúde e escolas, oferecendo suporte logístico às equipes da Polícia Civil.
Foco das ações
Os mandados foram resultado de investigações sobre violência doméstica, lesão corporal, ameaças e descumprimento de medidas protetivas, conduzidas pelas Delegacias de Defesa da Mulher e unidades especializadas. Segundo as autoridades, a centralização das ações na Operação Shamar possibilitou acelerar procedimentos em andamento e mapear casos que poderiam evoluir para feminicídio sem intervenção rápida.
“A ideia é não deixar o agressor sentir que a lei é branda", afirmou o delegado de Defesa da Mulher, Luiz Paulo Guadanucci. "É mostrar que há fiscalização, que há acompanhamento e que a vítima não está sozinha.”
O termo shamar, de origem hebraica, significa cuidar, guardar, proteger, vigiar e zelar. É o conceito que traduz o objetivo central da operação: preservar a integridade física e emocional das vítimas e garantir o cumprimento dos direitos delas. Com a integração entre forças de segurança e rede de proteção, é possível prevenir crimes e construir uma cidade mais segura e justa para todas as mulheres.
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