Funcionários terceirizados do Poutatempo de São José dos Campor fizeram uma manifestação em frente ao estabelecimento na manhã desta quarta-feira (20). Eles estariam sem o pagamento de salário há 20 dias e sem receber o vale alimentação há três meses.
O ato aconteceu por volta das 10h em frente ao Poupatempo no Jardim das Colinas, zona oeste da cidade. Os funcionários relatam que tiveram diversos problemas com a Alternativa - empresa terceirizada responsável pelo Poupatempo de São José.
Segundo os manifestantes, eles estavam desde outubro sem receber o FGTS e há três meses sem receber o vale alimentação. O FGTS foi pago na semana passada, mas o vale alimentação continua pendente.
Os funcionários saíram de férias coletivas em resposta a crise causada pela pandemia coronavírus, mas ainda não receberam o salário. Ainda segundo eles, a remuneração não teria sido feita porque a Alternativa teria pendencias com a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) – órgão estadual responsável pelas unidades do Poupatempo. Por conta das irregularidades, o repasse de verba para o pagamento dos funcionários não teria sido repassado.
Por nota, a Prodesp informou que obteve, nesta quarta-feira (20), autorização da Justiça do Trabalho para efetuar depósitos nas contas individuais dos funcionários. A empresa terceirizada tem três dias úteis para apresentar a relação de funcionários, os dados bancários de cada um e os valores individuais a serem pagos.
Disse ainda que a empresa Alternativa é reincidente no descumprimento de cláusulas contratuais e irregularidades e, por isso, teve que tomar medidas drásticas, chegando à rescisão unilateral do contrato. Confira a nota na íntegra ao final da matéria.
O Meon tentou contato por telefone e e-mail com a Alternativa que não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Nota Prodesp:
“Para que os funcionários da Alternativa não sejam prejudicados pela falta de pagamento por parte da empresa, a Prodesp obteve nesta quarta-feira (20), autorização da Justiça do Trabalho para efetuar depósitos em contas individuais, referentes às pendências remanescentes. Conforme determinação da justiça, a empresa terceirizada tem três dias úteis para apresentar à Companhia a relação de funcionários com valores individuais a serem pagos e os dados bancários para o depósito.
Como a Alternativa é reincidente no descumprimento de cláusulas contratuais e irregularidades como o atraso e falta de pagamento de salários, além de benefícios como vale transporte, refeição, FGTS e verbas rescisórias aos colaboradores, à Prodesp teve que tomar medidas drásticas, chegando à rescisão unilateral do contrato com a empresa nesta terça-feira (19).
A Companhia não mediu esforços, manteve o diálogo e aplicou medidas administrativas para que os terceirizados não ficassem desamparados. Em reuniões realizadas nos últimos dias, a Prodesp, o Sindeepres – Sindicato que representa os funcionários terceirizados – e funcionários nomeados pela categoria – discutiram ações conjuntas para o cumprimento dos direitos trabalhistas não honrados pela Alternativa.”
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