Por Elaine Rodrigues Em RMVale

Servidores encerram greve após acordo com a prefeitura de Cruzeiro

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Servidores decidem encerrar greve após acordo com a prefeitura de Cruzeiro

Divulgação

Após três dias de paralisação, os servidores municipais voltaram ao trabalho na manhã desta quinta-feira (16), em Cruzeiro. A greve foi encerrada após sindicato e a prefeitura se reunirem e entrarem em acordo sobre a volta do vale-alimentação nos moldes anteriores a nova lei.

Outros seis itens foram negociados na pauta da reunião, como a manutenção da carga horária dos servidores em 6 horas diárias, o cumprimento de acordos trabalhistas dos anos anteriores com a instalação da CIPA, a mudança na database da categoria mudando o dissídio salarial de maio para janeiro, o pagamento dos dias de greve e horas extras devidas, revisão do plano de cargos e salários e por fim o reconhecimento do sindicato como representante legal da categoria.

"Para nós o resultado foi muito satisfatório, atendeu tudo que protocolamos, as nossas necessidades. Eram sete itens e conversamos sobre cada um. Em três horas de reunião decidimos que vamos montar um projeto de lei que vai deixar o caso do vale-alimentação da melhor forma para os trabalhadores. Apesar da demora, o prefeito nos entendeu e nós o parabenizamos porque nos ouviu. Que seja sempre assim", afirma Gilmar de Abreu Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Cruzeiro.

Em nota, a prefeitura afirma que a mudança na lei sobre o vale-alimentação até então era somente para cumprir a aplicação da legislação municipal de 2008. Contundo, diante da insatisfação dos servidores, a prefeitura decidiu com o sindicato rever a lei e elaborar juntos um novo projeto que será enviado a Câmara Municipal.

A administração também afirma que irá pagar as horas extras devidas aos servidores, desde que comprovado que a mesma foi autorizada pelo secretário responsável por cada pasta. "A partir do momento em que não são autorizadas as horas extras, as mesmas não serão pagas", informa a nota.

Entenda o caso
A greve foi deflagrada na manhã da última segunda-feira (13) depois do sindicato ter tentado se reunir por duas vezes com a prefeitura e não ser atendido. Segundo Alves, foram protocolados os pedidos de negociação sem resposta. De outro lado, a prefeitura afirmou que não foi procurada para conversar.

A queda de braço começou quando a administração suspendeu o vale-alimentação dos trabalhadores que faltarem sem justificativa, ou para aqueles que estão em férias comprovadas.  A lei diz ainda que o funcionário que sofreu alguma penalidade no período de três meses também ficará sem o benefício.

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