Por Moisés Rosa Em RMVale

Shakespeare afirma que o governo Carlinhos Almeida ainda não apresentou o projeto de "mudança"

Shakespeare Carvalho afirma que não vai ceder às pressões para votação de projetos

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Shakespeare Carvalho (PRB)

Rodrigo Ribeiro/Meon

Com a responsabilidade de gerenciar a maior Câmara do Vale do Paraíba e Litoral Norte, o vereador Shakespeare Carvalho (PRB) eleito presidente para os próximos dois anos do Legislativo de São José dos Campos, afirma que o governo Carlinhos Almeida (PT) ainda não apresentou o projeto de mudança.

Ex-líder de governo, o vereador, de 33 anos, diz que as mudanças ainda não aconteceram na cidade. "Qual o grande projeto? Precisamos olhar mais de perto a cidade, pois ainda faltam propostas para São José", enfatiza, em entrevista especial ao Meon.

No dia 1º de janeiro assume a presidência, o maior desafio de sua carreira política, mesmo assim, Shakespeare Carvalho quer deixar a sua marca no comando do Legislativo e diz que vai se posicionar sobre os principais projetos. "Esse menino chegou na Câmara opinando sobre os principais projetos e manifestando a sua posição. Se tiver que colocar o meu voto de minerva, não vou ficar em cima do muro. A Câmara precisa ter essa independência e transparência".

Pressionado
Em um grupo com outros dez vereadores, que o elegeram para a presidência, o parlamentar conta que a construção da sua candidatura sofreu pressões das legendas vindas de Brasília. "Sofri pressão de todos os lados. Dos secretários que me ligaram, de políticos de Brasília, mas o grupo usou a inteligência e se manteve coeso. Essa foi a estratégia para conseguirmos aguentar às pressões", destaca.

WTC
Como um dos primeiros projetos de lei a ser discutidos em seu mandato, o WTC  (World Trade Center) deve entrar na pauta de votação ainda nos primeiros meses de 2015. Shakespeare ressalta que não vai ceder aos anseios de empresários da cidade para a votação da alteração na Lei de Zoneamento. "A programação é que o projeto possa ser votado na 2ª quinzena de fevereiro. Não concordo com as mudanças pontuais para esse tipo de situação, alterando repentinamente. Eles [empresários] estão acelerando sobre a votação. Vamos analisar o momento. Se for bom para a população, votamos", finaliza.

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Por Moisés Rosa, em RMVale

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