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Supercomputador do Inpe promete amenizar tragédias climáticas

Equipamento vai fazer previsões mais exatas

Escrito por Meon

08 JUL 2024 - 17H48 (Atualizada em 08 JUL 2024 - 20H43)

Divulgação/INPE

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) publicou na última semana um edital para a compra de um novo supercomputador, que será capaz de fazer previsões mais exatas do tempo no país.

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As empresas interessadas devem apresentar as propostas até o dia 30 de julho. O equipamento será instalado no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), em Cachoeira Paulista (SP).

De acordo com o Inpe, a aquisição do novo supercomputador é considerada fundamental para aprimorar os serviços já realizados. Ele permitirá atualizar as capacidades do instituto no monitoramento de mudanças climáticas e desastres naturais.

Com o equipamento, será possível produzir previsões e simulações muito mais precisas e melhorar o acompanhamento de eventos extremos, como secas e tempestades.

Principal tragédia do país neste ano, as enchestes do Rio Grande do Sul, que deixaram mais de 160 mortos, teriam os impactos amenizados se o supercomputador já estivesse operando.

Isso porque a máquina faria uma previsão do tempo muito mais detalhada - indicando, inclusive, os locais com maiores acumulados - e prepararia melhor as autoridades do estado em relação à prevenção do desastre.

O supercomputador é um equipamento de última geração, superior ao que se tem hoje no país - a máquina atual é chamada Tupã, foi instalada em 2010 e é considerada ultrapassada.

Para fazer uma previsão do tempo para os próximos três meses, o Tupã leva cerca de 23 horas. O novo supercomputador será capaz de fazer uma análise muito mais precisa para o mesmo período, mas em bem menos tempo: até duas horas.

O objetivo é que o novo supercomputador seja instalado entre dezembro deste ano e janeiro do ano que vem, para que comece a operar até março de 2025. A máquina é considerada muito grande e pesada e, por isso, a instalação requer uma série de cuidados.

De acordo com o Inpe, além de beneficiar o trabalho do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Defesa Civil, que atua em casos de desastres naturais, o equipamento também vai ajudar os setores de energia e agricultura.

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