Parceria prevê criação de joint venture para aviação comercial e defesa
Divulgação/Embraer
A Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico) aprovou a parceria estratégica entre a Embraer e a Boeing. O aval foi dado pela autarquia sem restrições, na tarde desta segunda-feira (27). A consumação entre as duas empresas, no entanto, ainda depende da avaliação da Comissão Europeia.
Em tese, a aprovação do Cade é uma decisão final, mas os comissários do órgão ainda têm 15 dias como prazo para solicitar alguma revisão se houver necessidade. Na decisão desta terça-feira, a autarquia concluiu que as empresas não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.
Até o momento, a Embraer já recebeu aprovação pelo Brasil, Estados Unidos, China, Japão, África do Sul, Montenegro, Colômbio e Quênia. No entanto, a parceria estratégica depende ainda de avaliação da Comissão Europeia, o que deve ocorrer até 30 de abril.
Em comunicado, a Embraer afirmou que a decisão não apenas beneficiará os clientes da companhia, mas também permitirá o crescimento da empresa e da indústria aeronáutica brasileira como um todo.
Acordo
A parceria estratégica entre a brasileira Embraer e a americana Boeing prevê a criação de uma joint venture para operação de aeronaves comerciais e outra para aviação de defesa. O resultado da junção das duas empresas tem capital orçado em US$ 4,2 bilhões.
A primeira transação, denominada de Boeing Brasil – Comercial, será para operações de aeronaves comerciais da Embraer e serviços associais, sendo que a Boeing terá 80% de participação e a brasileira os outros 20%.
Já a segunda transação (Boeing Embraer – Defesa) prevê a promoção do desenvolvimento de mercados para a aeronave multimissão C-390 Millennium. Pelo acordo, a Embraer terá participação de 51% e a Boeing os 59% restantes.
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