Na terça-feira (7), aconteceu a segunda reunião dos Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes com a direção da General Motors (GM) para encontrar uma resolução sobre a greve que segue há mais de duas semanas. Dessa vez, eles chegaram a um acordo.
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No encontro, que aconteceu em Guarulhos, decidiram que vão pagar os salários dos dias em que os trabalhadores ficaram em greve e também a abertura do Programa de Demissão Voluntária (PDV). Além disso, terá prazo para a reintegrar os demitidos, no qual ainda não foi divulgado.
Na manhã desta quarta-feira (8), ás 8h, o sindicato se reuniu com os trabalhadores em uma assembleia em São José. Os trabalhadores voltam para o emprego ainda hoje. Também foi aprovado aviso permanente de greve, ou seja, caso a empresa não cumpra o acordo aprovado, a paralisação será retomada.
Ao todo, são 4000 mil trabalhadores em São José dos Campos e, no dia 23 de outubro, 839 haviam sido demitidos por telegrama.
No último sábado (4), a GM anunciou o cancelamento das 1.245 demissões das fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.
Luta histórica
A luta contra as demissões na GM já pode ser considerada uma das mais importantes da categoria metalúrgica. A luta foi unificada entre os cerca de 12 mil trabalhadores da GM no estado de São Paulo, que levou à paralisação de 100% da produção de veículos nessas fábricas.
Com a greve, iniciada no dia 23 de outubro, os trabalhadores conseguiram cancelar as 1.244 demissões. A batalha também aconteceu nos tribunais, com ações movidas pelos sindicatos pedindo a reintegração de todos os demitidos.
“A conquista do pagamento dos dias parados e do cancelamento das demissões foi fruto dessa grande luta, que uniu os trabalhadores das três fábricas e mostrou nossa força. Mas não vamos baixar a guarda: em qualquer movimento da empresa no sentido de colocar em risco empregos e direitos, a greve será retomada”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.
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