A vereadora afirma que o presidente da Câmara não cumpriu o regimento de convocação
Divulgação
A vereadora Amélia Naomi (PT) alega que não compareceu à sessão extraordinária que aprovou a Lei de Zoneamento de São José dos Campos, que aconteceu nesta terça-feira (8), pois, segundo ela, não recebeu notificação formal.
Durante a sessão, o vereador Wagner Balieiro (PT) questionou a ausência da vereadora Amélia. “Gostaria de verificar se houve a manifestação ou a convocação, algum documento por escrito, conforme determina o artigo 97, onde consta se Amélia foi convocada e notificada", disse Wagner.
O presidente da Câmara, vereador Robertinho da Padaria (Cidadania), respondeu afirmando que a petista se recusou a assinar o documento. Robertinho teria enviado uma assessora ao gabinete de Amélia, teria encontrado com a vereadora nos corredores da casa, mandado mensagem e ela inclusive teria visualizado, mas mesmo assim não teria assinado a convocação.
"Minha assessora esteve no gabinete da vereadora por três vezes, inclusive no whatsapp, mensagem, a vereadora visualizou, o assessor dela retornou. E a vereadora, de fato, de forma desrespeitosa com essa Casa, simplesmente não quis assinar a convocação", afirmou Robertinho.
Questionada sobre essas tentativas de notificação, a assessoria de imprensa da vereadora disse que elas “[...] não cumpriram o regimento”. Na terça-feira, dia da sessão, Amélia teria ido a um compromisso pessoal já marcado anteriormente.
“[...] em nenhum momento conforme impõe o regimento, a vereadora foi notificada pessoalmente e por escrito. Na terça-feira, a vereadora esteve em São Paulo cumprindo compromissos agendados anteriormente”, disse a assessoria da vereadora.
Amélia disse ainda que o presidente da Câmara poderia ter feito a convocação ao final da sessão de quinta-feira passada para evitar o problema. Ela também critica uma suposta “pressa” em votar o zoneamento.
“Além disso, na quinta-feira passada, ao final da última sessão, o presidente da Câmara poderia ter feito a convocação, mas não fez. O que deveria ser questionado, é qual a urgência de fazer uma sessão extraordinária às pressas, sendo que poderia ser realizado no rito normal, no caso amanhã, na quinta-feira”, disse por nota.
A assessoria jurídica da vereadora ainda está avaliando se irá entrar com alguma ação judicial contra a sessão extraordinária que aprovou a lei de zoneamento.
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