Por Laryssa Prado Em RMVale

Você sabe quais são os quatro mitos sobre a febre amarela?

Tire suas dúvidas sobre os boatos da doença, segundo especialista

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Para os vírus não existem fronteiras

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Uma epidemia de febre amarela vem assustando brasileiros desde o início de 2017. Como já aconteceu com outras doenças, como a dengue e a chikungunya, mitos sobre o diagnóstico, sintomas e  tratamento acabam se espalhando pela a população.

Para saber quais são e desmistificar esses boatos, o Meon conversou com Sonia Khouri, professora e coordenadora do curso de biomedicina da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), e doutora em Microbiologia e Imunologia pela USP (Universidade de São Paulo).

Confira:

O diagnóstico não pode ser obtido em todo o Brasil? 
Na verdade, é exatamente o contrário. O diagnóstico clínico, epidemiológico e laboratorial está disponível em todo Brasil. A febre amarela é considerada doença de notificação compulsória e investigação obrigatória em todos os casos.

 O diagnóstico depende da realização de exames de sangue tradicionais, ou de exames moleculares, que investigam a presença do microrganismo no material biológico por análise de DNA.

É uma doença contagiosa?
Não. Os mosquitos vetores é que se encarregam de espalhar o vírus, dos macacos para o ser humano ou vice-versa. Os primatas não podem transmiti-lo. "A febre amarela é considerada uma doença infecciosa causada pelo arboviris. Sendo o principal vetor silvestre no Brasil, o mosquito da espécie Haemagogus janthinomis. Na febre amarela urbana, é o mosquito Aedes Aegypti.

Exige tratamento específico?
Não existe tratamento antiviral específico. É apenas sintomático, com cuidados à assistência ao paciente. Apenas os casos graves exigem cuidados especiais com atendimento em UTI ( Unidade de Terapia Intensiva)", relata Sonia. O tratamento, em geral, consiste apenas em aliviar a febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos.

Existem dois tipos de febre amarela: Mito. Sonia diz que essa confusão acontece pela existência de dois vetores. Existe a febre amarela silvestre e a febre amarela urbana. Epidemiologicamente elas se distinguem quanto à localização geográfica, tipo de vetor e tipo de hospedeiro, mas os sinais e sintomas são os mesmos. 

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Por Laryssa Prado, em RMVale

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