O pré-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT) esteve em São José na tarde desta quarta-feira (27) conversando com empresários em um evento da Desenvolve Vale. Na ocasião, em entrevista ao Portal Meon, o pedetista afirmou que estará no segundo turno das eleições presidenciais em 2022.
“Meu irmão, eu vou estar no segundo turno. Irei proteger o Brasil de ter que decidir entre o coisa ruim e o coisa pior. Nosso povo não aguenta mais essa divisão”, destacou o ex-governador do Ceará, que aproveitou a ocasião para reiterar ser a alternativa a Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT), líderes atualmente nas pesquisas de opinião.
Ciro também foi questionado sobre o bate-papo que teve com os representantes no fórum da Desenvolve Vale. Com um discurso tido por muitos como “anti-mercado”, o presidenciável enfatizou que “não venderá a alma para ser presidente do Brasil” e que o empresariado, segundo ele, “precisa entender que é necessário cobrar impostos de forma mais justa”
“Não irei vender a alma para ser presidente do Brasil. Eu quero conversar com todos para sair dessa eleição com a capacidade de reconciliar e reunir o Brasil novamente, em torno de um projeto nacional que tem resposta e lugar para todos. O empresariado precisa ouvir o que eu estou dizendo. Temos que fazer uma reforma tributária nesse momento de crise nas contas públicas. Sem investimento o país não cresce e nós temos que resolver isso”, destacou Ciro.
O coordenador do Desenvolve Vale, Kiko Sawaya, enfatizou ser importante a presença de Ciro no fórum de debates com empresários da RMVale. Questionado pela reportagem do Portal Meon sobre como o empresariado recebeu as falas do pedetista em relação a questões como a pauta tributária e desenvolvimentista, Kiko afirmou que a classe empresarial “não tem o sentimento de não querer pagar impostos”.
"Foi muito importante a presença do Ciro para essa conversa aqui com nosso grupo. Nosso país só vai gerar emprego e melhorar essa condição desigual se tivermos opção de crescimento. Como pré-candidato à presidência, é importante que ele olhe para cá. O Brasil é um país difícil de empreender, burocrático, e com uma carga tributária extremamente elevada. É importante que quem se candidate ao cargo mais alto da República possa escutar diretamente do setor produtivo as questões inerentes ao desenvolvimento, geração de empregos e renda”, afirmou.
O empresário do ramo de consultoria de negócios também destacou que a classe empresarial não pode ser vista como a solução da crise financeira.
“Quando se falta recursos e o país é deficitário, a alternativa achada é aumentar os impostos. Não dá. Hoje, você ser um empreendedor é um dos postos mais difíceis do nosso país. Independente da forma como o Ciro pense, é importante também que a gente se coloque. Esse fórum, hoje, por exemplo, nos permite mostrar a ele que a elevação da carga tributária não é o melhor caminho para quem gera emprego e receita. É necessário que o Brasil olhe para o setor produtivo como uma grande ferramenta de desenvolvimento para o país”, concluiu.
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