A coqueluche, infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, apresenta crescimento em todo o continente americano, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). No Brasil, 2025 registrou o segundo maior número de casos desde 2019, acendendo alerta sobre a importância da vacinação.
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Até meados de setembro, o país contabilizou 2.173 casos de coqueluche e sete mortes. A doença tem maior potencial de gravidade em menores de um ano, mas pode infectar pessoas de todas as idades. Crianças muito jovens concentram 27,7% dos casos, seguidas por 25,5% em crianças de 1 a 4 anos.
A médica infectologista pediátrica Sylvia Freire, do Sabin Diagnóstico e Saúde, reforça que o esquema primário de imunização deve ser iniciado aos 2 meses de vida, com doses aos 4 e 6 meses e reforços aos 15 meses e 4 anos. Reforços devem continuar na adolescência e na vida adulta. Gestantes também devem ser vacinadas para proteger os bebês nos primeiros meses de vida.
Adultos que cuidam de crianças pequenas precisam manter a vacinação em dia, já que muitas vezes os bebês adquirem a infecção de familiares que apresentam sintomas leves. A proteção conferida pela vacina dura de 5 a 10 anos, sendo necessários reforços periódicos. O tratamento envolve uso precoce de antibióticos, hidratação e controle da febre, sempre com orientação médica.
Casos em São Paulo
No estado de São Paulo, até setembro de 2025, foram registrados 418 casos de coqueluche e duas mortes, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-SP). Assim como no restante do país, a maior incidência ocorre em crianças menores de um ano, seguidas por crianças de 1 a 4 anos.
A especialista Sylvia Freire destaca que a vacinação continua sendo a forma mais eficaz de prevenção. O esquema é o mesmo do restante do país, incluindo doses iniciais na infância e reforços na adolescência e vida adulta. Gestantes devem ser vacinadas para proteger os bebês nos primeiros meses de vida.
A vacina dTpa, indicada para adultos, está disponível na rede particular e pode ser usada tanto para início do esquema de imunização quanto para reforços, conforme histórico vacinal. Para quem viaja a áreas endêmicas de poliomielite, a vacina dTpa+VIP pode substituir a dTpa, oferecendo proteção adicional contra a poliomielite.
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