Saúde

Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre o câncer de mama

RMVale tem estimativas de 1600 novos casos por ano

Escrito por Meon

01 OUT 2025 - 16H30 (Atualizada em 01 OUT 2025 - 19H05)

laboratório Birck

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama, focado em prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Neste ano, autoridades e organizações reforçam que é urgente que mulheres se envolvam ativamente com exames e informações, dado o cenário epidemiológico atual no Brasil e em São Paulo.

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Brasil: estimativas e números nacionais

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, entre 2023 e 2025, o Brasil terá aproximadamente 73.610 novos casos de câncer de mama por ano.

A taxa estimada de incidência é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. 

O câncer de mama é o tipo de tumor mais frequente entre mulheres no país (excluindo câncer de pele não melanoma). 

Em termos de mortalidade, no Brasil, a taxa ajustada de mortes por câncer de mama entre mulheres, segundo dados internacionais e nacionais está em cerca de 11,71 óbitos por 100 mil mulheres, considerando estimativas recentes. 

Mudança no atendimento

O Governo Federal anunciou em setembro de 2025 uma importante ampliação no acesso à mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, mulheres com idades entre 40 e 49 anos poderão realizar o exame, mesmo na ausência de sintomas ou histórico familiar de câncer de mama. Essa decisão visa aumentar a detecção precoce da doença, que é a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil.

A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o lançamento do programa "Agora Tem Especialistas", que inclui a oferta de mamografias móveis em 22 estados. O objetivo é facilitar o acesso ao diagnóstico precoce, especialmente em regiões com menor cobertura de serviços de saúde. 

Estado de São Paulo: medidas estaduais e políticas

O governo estadual lançou o plano “São Paulo Por Todas com Saúde”, que inclui facilitação do acesso a exames preventivos para mulheres, ações de conscientização e incentivo para que servidoras realizem mamografias, inclusive com abono de dia de trabalho para isso. 

No Estado de São Paulo, o programa “Mulheres de Peito” permite que mulheres de 50 a 69 anos façam mamografia gratuita pelo SUS sem necessidade de prescrição médica. 

São Paulo concentra uma parte significativa da carga de casos de câncer de mama no país, dado que as regiões Sudeste têm as maiores taxas de incidência e mortalidade. 

RMVale: contexto regional

No Vale do Paraíba, há estimativas de cerca de 1.600 novos casos de câncer de mama por ano. 

A doença é a que mais acomete mulheres na região e possui mortalidade elevada, segundo médicos locais. Há preocupação de que muitos casos sejam descobertos em estágios mais avançados, quando os tratamentos são mais complexos e menos eficazes. 

Importância da detecção precoce

O diagnóstico precoce pode fazer grande diferença nos resultados do tratamento. Quando o câncer de mama é detectado em estágio inicial, a chance de cura aumenta significativamente.

Exames como mamografia são recomendados especialmente para mulheres entre 50 e 69 anos, mas alertas médicos reforçam que alterações observadas pelo próprio corpo (nódulos, alterações na pele, secreção, etc.) devem levar à avaliação médica imediata, independentemente da idade. 

Desafios atuais

Mesmo com campanhas, muitos casos ainda são diagnosticados tardiamente.

Há barreiras de acesso a exames, preconceitos e falta de informação que retardam a busca por diagnóstico.

A oferta de mamografias no SUS pode variar muito segundo município/região, gerando desigualdade no acesso.

As políticas públicas, programas estaduais e municipais enfrentam desafios logísticos, financeiros e de sensibilização da população.

Iniciativas e ações recomendadas

Intensificar mutirões de mamografia em regiões com menor cobertura.

Programas de educação em saúde para esclarecer sinais de alerta.

Apoio institucional para que mulheres realizem exames sem prejuízo de trabalho ou deslocamento.

Parcerias entre governo, setor privado e ONGs para ampliar alcance da campanha.

Monitoramento constante das taxas de diagnóstico, mortalidade e estágio dos casos no momento do diagnóstico.


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Por Meon, em Saúde

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