Por Meon Em RMVale

Após encontrar teatro fechado, Léo Lins cita Ortiz Junior durante show em Taubaté

Produção do humorista alega que precisou de um oficial de Justiça para entrar no local

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Após ter show cancelado, Léo Lins conseguiu liberação para show em Taubaté

Divulgação





Depois de uma "queda de braço" com a Prefeitura de Taubaté, a produção do show do humorista Léo Lins afirmou que precisou da ajuda de um oficial de Justiça para conseguir abrir o Teatro Metrópole e realizar a apresentação no último sábado (24).
A apresentação aconteceu no Teatro Metrópole após a tentativa de cancelamento pelo governo municipal, que administra o local. A Justiça derrubou o veto no início da noite de sexta-feira (23), um dia antes do espetáculo.

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O mandado de segurança expedido pelo juiz Paulo Roberto da Silva, da Vara da Fazenda de Taubaté, não foi o último capítulo da história. Nas redes sociais, o comediante alegou que encontrou o local fechado e sem funcionários.
A situação foi contornada após um oficial de Justiça ser chamado e determinar a abertura do teatro. Léo Lins também relatou que, com a falta de funcionários, os proprietários da empresa que contratou o show estavam fazendo o serviço de preparação da luz e do som.
"Tiveram que locar equipamento de última hora e como um sabia mexer no som, o outro entendia de luz, acabaram arrumandodo mesmo sem funcionário. Foi chegar um funcionário só no final do show", afirmou Rafael Furukawa, advogado da empresa que produziu o show.

Com isso, a apresentação que estava marcada para começar às 20h teve um atraso de quase uma hora. Durante o show, muitas piadas tiveram como alvo principal o prefeito Ortiz Junior (PSDB). O comediante também citou bairros da cidade como o Parque Três Marias e a Gurilândia.

Após aproximadamente uma hora e meia de show, o humorista conversou com o Meon e explicou um pouco da situação. "Infelizmente para mim não veio com surpresa porque já é a cidade de número 23 que eu tenho problema. A gente tem quase seis mil municípios e eu acho que em 97% deles temos um coronealismo muito forte de uma ou duas famílias, no caso aqui o clã Ortiz", afirmou Léo Lins.
"Agora eu acho que o Ortiz não ganha nem para síndico", completou.

O Meon entrou em contato com a Prefeitura de Taubaté, mas até as 14h não obteve resposta.

Entenda o caso
O show chegou a ser cancelado na quinta-feira (22) após a prefeitura enviar um documento a Léo Lins comunicando a decisão. O motivo, de acordo com a administração municipal, teria sido o vídeo que o humorista postou nas redes sociais no qual ele conta a história da cidade baseado em comentários feitos pelos fãs.

Além do prefeito, vereadores e o time de vôlei na cidade, o humorista também cita alguns personagens ilustres como Mazzaropi e o Batman de Taubaté. No documento enviado a Léo Lins e assinado pelo secretário de cultura, Márcio Carneiro, pela diretora de cultura, Maria Ito e pela chefe de divisão do teatro Metrópole, Ana Paula de Souza, a prefeitura alegou que que o humorista "ofende e denigre a imagem e a honra do município de Taubaté, de algumas autoridades de nossa cidade e de nossa gente, numa afronta total aos mais básicos princípios da ética e respeito à pessoa humana, violando e infringindo as normas de uso do Teatro Metrópole."

Na sexta-feira, o advogado da empresa contratante entrou com mandado de segurança com pedido de liminar para derrubar o veto do governo ao espetáculo.
"Por cinco anos lutei para poder falar o que sentia e rir sem me preocupar, pois lutei contra a depressão e crises de ansiedade. Não tenho noção de quanto gastei com psicólogo e psiquiatra para falar o que pensava e rir sem preocupação", afirmou Furukawa ao Meon.

Depois de um "embate" com a Prefeitura de Taubaté, o humorista Léo Lins conseguiu realizar seu show de stand-up Bullying Arte na noite do último sábado (24).
A apresentação aconteceu no Teatro Metrópole após a tentativa de cancelamento pelo governo municipal, que administra o local. A Justiça derrubou o veto no início da noite de sexta-feira (23), um dia antes do espetáculo.

Mas o mandado de segurança expedido pelo juiz Paulo Roberto da Silva, da Vara da Fazenda de Taubaté, não foi o último capítulo da história. Nas redes sociais, o comediante alegou que encontrou o local fechado e sem funcionários.

A situação foi contornada após um oficial de justiça ser chamado e determinar a abertura do teatro. Léo Lins também relatou que, com a falta de funcionários, os proprietários da empresa que contratou o show estavam fazendo o serviço de preparação da luz e do som.

Após aproximadamente uma hora e meia de show. o humorista conversou com o Meon e explicou um pouco da situação que, segundo ele, foi inédita na carreira. "Infelizmente para mim não veio com surpresa porque já é a cidade de número 23 que eu tenho problema. A gente tem quase seis mil município e eu acho que em 97% deles temos um coronealismo muito forte de uma ou duas famílias, no caso aqui o clã Ortiz", afirmou Léo Lins.
"Agora eu acho que o Ortiz não ganha nem para síndico", completou.


Entenda o caso
O show chegou a ser cancelado na quinta-feira (22) após a prefeitura enviar um documento a Léo Lins comunicando a decisão. O motivo, de acordo com a administração municipal, teria sido o vídeo que o humorista postou nas redes sociais no qual ele conta a história da cidade baseado em comentários feitos pelos fãs.

Além do prefeito Ortiz Junior (PSDB), vereadores e o vôlei na cidade, o humorista também cita alguns personagens ilustres como Mazzaropi e o Batman de Taubaté. No documento enviado a Léo Lins e assinado pelo secretário de cultura, Márcio Carneiro, pela diretora de cultura, Maria Ito e pela chefe de divisão do teatro Metrópole, Ana Paula de Souza, a prefeitura alegou que que o humorista "ofende e denigre a imagem e a honra do município de Taubaté, de algumas autoridades de nossa cidade e de nossa gente, numa afronta total aos mais básicos princípios da ética e respeito à pessoa humana, violando e infringindo as normas de uso do Teatro Metrópole."

Na sexta-feira, o advogado da empresa contratante, Rafael Furukawa, entrou com mandado de segurança com pedido de liminar para derrubar o veto do governo ao espetáculo.
"Por cinco anos lutei para poder falar o que sentia e rir sem me preocupar, pois lutei contra a depressão e crises de ansiedade. Não tenho noção de quanto gastei com psicólogo e psiquiatra para falar o que pensava e rir sem preocupação", afirmou Furukawa.
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