Por João Pedro Teles Em RMVale

Homenagem à Marielle termina em protesto contra Dória em São José

Cerca de 50 se concentraram em frente ao local que receberia o prefeito

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Cartazes foram levados para frente do Lions, onde Dória faria discurso

João Pedro Teles/Meon

O protesto em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), que começou na Rodoviária Velha de São José nesta quinta-feira (15), culminou na sede do Lions Clube, onde o pré-candidato ao governo de São Paulo, João Dória (PSDB) realizaria, momentos depois, um discurso para partidários como parte de sua campanha para as prévias do partido.

Cerca de 50 pessoas com faixas e cartazes protestavam contra a condução da gestão Dória em relação ao protesto dos professores em greve na capital. Na ocasião, um grupo de professores foi contido pela Guarda Municipal ao tentar protestar dentro da Câmara de São Paulo, uma das docentes chegou a ter o nariz quebrado por um agente.

Grupo criticou também a maneira como o prefeito lidou com os professores grevistas em São Paulo

Com bateria, carro de som e aos gritos de ‘Fora Dória’ e ‘Marielle presente’, os manifestantes permaneceram no local por, no mínimo, duas horas.

“As ações do Dória contra os professores em greve caracterizam uma perseguição a quem luta pelo povo. Isso, somado ao assassinato da Marielle, uma mulher negra em luta da defesa dos direitos humanos, são questões muito significativas. É um projeto de implementar a cultura do medo. Mas o povo não vai se calar”, afirma Tamires Arantes, do PSOL São José.

O advogado Toninho Ferreira, do PSTU, também esteve no protesto. De acordo com ele, a política de Dória representa uma opressão à classe trabalhadora.

“A pancadaria que vimos em São Paulo foi algo absurdo. As pessoas que se manifestam não podem ser caladas com violência”, afirma.

Marielle

Vereadora e defensora dos direitos humanos, principalmente às comunidades mais carentes do Rio de Janeiro, como o Complexo da Maré, onde nasceu, Marielle Franco foi assassinada a tiros na noite desta quarta-feira (14), no centro do Rio de Janeiro.

Ela estava no banco de passageiro do carro, quando foi alvejada por quatro tiros no rosto. O motorista que à conduzia, Anderson Pedro Gomes, também morreu no incidente. O assassinato moveu uma série de protestos em diferentes cidades do país.

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