Por Mara Cirino Em RMVale

Ilhabela confirma malária em garoto de 4 anos; veja como a doença pode ser evitada

Município não registrava caso de malária desde 2013, segundo DataSus

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População deve combater proliferação do mosquito e evitar sua picada, usando repelentes e telas de proteção 

Reprodução/Imagem ilustrativa


A Prefeitura de Ilhabela confirmou, neste domingo (19), o primeiro caso de malária registrado no município desde 2013. O paciente é um garoto de 4 anos, morador no bairro do Reino. De acordo com a Secretaria de Saúde, o menino contraiu o tipo menos grave da doença, está em tratamento e passa bem.

A malária é transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero Plasmodium.  No corpo humano, o parasita se instala no fígado para se multiplicar. Os sintomas da doença são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça.

A Secretaria da Saúde informou que iniciou uma varredura no bairro onde mora o menino para verificar se há criadouros do mosquito. Também será realizada uma campanha para orientar a população sobre a importância do uso de repelentes, de telas de proteção e de eliminar possíveis criadouros de mosquito, como se faz  no combate à dengue.

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Agentes da Vigilância  Vigilância Epidemiológica acompanham todas as ocorrências atendidas na rede municipal e no Hospital Mário Covas, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais eficiente é o tratamento da doença.

A malária não é uma doença contagiosa. Ou seja, um infectado não transmite diretamente a doença a outra pessoa. No Brasil, três espécies do Plasmodium são mais frequentemente associados à malária em seres humanos: Plasmodium vivax, Plasmodium  falciparum e Plasmodium  malariae.  De acordo com a Secretaria da Saúde, o garoto foi infectado com Plasmodium vivax, por isso apresenta a forma menos agressiva da doença.

De acordo com o DataSus, o Litoral Norte notificou oito casos confirmados de Malário em 2018: cinco em Caraguá, dois em São Sebastião, e um caso em Ubatuba.

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