Por Eliane Mendonça Em RMVale

Um mês depois, DIG conclui inquérito e pede prisão preventiva de 4 pessoas

Inquérito da morte de Jaqueline será encaminhado ao Fórum nesta sexta (9)

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A vendedora Jaqueline

Arquivo Pessoal

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) concluiu o inquérito que apura a morte da vendedora Jaqueline Barros Vanderlei, 28 anos, ocorrida na noite do dia 8 de maio, dentro de uma loja de móveis da avenida São João. O crime completa um mês, nesta quinta-feira (8).

Segundo o delegado da DIG, Darci Ribeiro, o inquérito está sendo relatado e será encaminhado ao Fórum nesta sexta-feira (9). O documento pede a prisão preventiva de quatro envolvidos: o ex-marido de Jaqueline, sua atual namorada, o atirador (conhecido como Corola) e a namorada.

 “Estamos pedindo a prisão preventiva dos quatro. Os dois primeiros já estão presos temporariamente. Os dois últimos ainda estão foragidos”, disse.

Segundo ele, a polícia tem novas pistas sobre o paradeiro do autor dos disparos, mas aguarda o histórico de chamadas feitas do telefone dele, para confirmar.

“Já solicitamos que a empresa telefônica nos encaminhe esse histórico de chamadas para que possamos dar os próximos passos”, disse.

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Família quer Justiça

Uma das irmãs de Jaqueline, Gisele Barros, desabafou nas redes sociais nesta quinta-feira (8) com um apelo para que compartilhassem a foto do autor do crime, para que ele pudesse ser encontrado. Ela termina o post com a hashtag #NãoVamosEsquecer.

“Foi um mês muito difícil pra toda minha família. Enquanto o atirador não for preso não vamos ficar tranquilos. Mas estamos confiando na Justiça. A polícia tem feito um ótimo trabalho e temos certeza que ele vai ser preso”, disse a irmã, Michele Barros, 34 anos.

Michele disse que a família tem acompanhado de perto o desenrolar das investigações e que tem falado com os policiais com frequência. “Eles avançaram muito nas investigações e conseguiram chegar aos assassinos. Acompanhamos tudo. Temos certeza que o autor não ficará impune”, disse.

Outro Lado

O Meon procurou pelo advogado Cristiano Joukhadar, que representa o ex-marido de Jaqueline, apontado pela polícia como o mandante do crime, para repercutir a informação de que a polícia pediu a prisão preventiva do seu cliente.

No entanto, ele disse que não ia se manifestar sobre o assunto.

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Ex-marido da vendedora foi preso, acusado de ser o mandante do crime

Divulgação/DIG

 

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