Intervenção é 1º passo para início da contenção da violência no Rio

Pollyana Gama (PPS) votou pela intervenção federal no Rio de Janeiro

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A escalada da violência e a falência financeira e política do Estado do Rio de Janeiro fundamentam a adoção, pela primeira vez após a redemocratização do país, da medida extrema prevista na Constituição para tais situações, que é a intervenção federal.

Embora o interventor nomeado pelo presidente seja um general, se faz importante esclarecer que não se trata de intervenção militar.

De uma forma prática, o interventor passa a ser o responsável pela gestão da Segurança Pública no Estado, prestando contas diretamente ao presidente e não ao governador. No entanto, excluída a segurança pública, a gestão do Estado continua com o governador.

Com prazo determinado para até 31 de dezembro de 2018, sabe-se que a intervenção não resolverá tudo como num passe de mágica. A situação é complexa. Porém, significa o primeiro passo para o início da contenção da violência diária que atinge os nossos vizinhos fluminenses.

Dada a proximidade da nossa Região Metropolitana do Vale do Paraíba, que faz divisa com o Estado do Rio de Janeiro, retomei uma solicitação que tenho feito desde o ano passado quando tive acesso aos estudos promovidos por várias autoridades de segurança, que apontavam a necessidade de recursos federais para composição do Sistema de Videomonitoramento Inteligente ao longo da via Dutra.

Tal retomada conta com o reforço de vários prefeitos da região. Juntos estaremos, ainda esta semana, na Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Além dos crimes já identificados ao longo da rodovia (ou que se utilizam dela como meio), acrescenta-se à nossa preocupação o provável impacto da intervenção em relação à  nossa região.

Dessa forma, buscaremos fazer constar nosso pleito no plano em desenvolvimento pelo interventor, dado o caráter  preventivo e estratégico para a segurança da população, que inclui nossa reivindicação.