O PENSAMENTO: “Que o amor seja eterno, enquanto dure” – Vinicius de Moraes. Vinícius devotou o mais puro e único amor à sua namorada... a todas elas.
O FATO: Estamos na semana do Dia dos Namorados (dia 12 de junho). Sem brigas, sem ressentimentos, sem ciumeira. Só amor.
Eu era Presidente da ACI – Associação Comercial e Industrial de SJC. Tinha o dever, a mania e o querer de manter os empresários, os associados e a imprensa sempre informados de nossas atitudes presidenciais. Éramos instados a falar sobre qualquer assunto momentoso que afetasse aspectos econômicos ou comerciais da Região. Era muito perigoso usar “achismo” pessoal como voz da entidade, Então, contratei um instituto de estatística e pesquisa para auscultar opiniões gerais e divulgar esses números como opinião abalizada. À medida do possível enfeitava essas opiniões com humor.
O bom humorismo tem que fazer parte do cotidiano. Por isso, era público e mui sabido que O DIA DAS MÃES era o máximo de vendas para o comércio, só perdendo para o NATAL. Aí, eu estimulava as vendas para o DIA DOS NAMORADOS alegando que MÃE SÓ TEM UMA. Namorada... VÁRIAS. E todas mereciam presentes. Contava inclusive uma estória fictícia de uma amigo que se gabava de ter de comprar mais de dúzia de presente nesse “dia do amor” e que, em compensação recebia quase o dobro. Mas, nesses tempos de crise, ele só comprava 3 ou 4 e, o pior, não recebia nenhum.
Tenho mais de 60 anos de casado – com a mesma mulher – e estou plenamente convencido que jamais conseguirei viver sem ela e que teremos mais um punhado de anos juntos com alegria, com humor, com felicidade plena e, principalmente, com amor. Fortalecem nossa convivência 2 filhos maravilhosos que, na multiplicação dos pães, enriqueceram-nos com 5 netos e 5 bisnetos, por enquanto. Às vezes, sou questionado sobre a longevidade matrimonial: Qual é o segredo?!
Não existe fórmula mágica. Apenas compreensão para entender, a dois, que a eternidade de um casal se baseia em 3 princípios que se sustentam:
a) PERSEVERANÇA: Antigamente havia um quadro de Jô Soares, representando um padre convicto e teimoso que repreendia os noivos:”- Caso, não caso! Caso, não caso! Caso, não caso! Não casava, Por causa da leviandade dos imaturos jovens que “brincavam” de casar. Para casar não basta o amor do momento. Passageiro como a brisa. Têm que ter maturidade, constância e tenacidade para perdurar o casamento e a compreensão de que serão unidos para sempre. Casar não é só tesão: é tensão, atenção, consideração sobre tudo.
b) TOLERÂNCIA: A tendência nossa, de pobres mortais, é sermos tolerante para conosco mesmo.” EU SOU BOM, O POBREMA é ela, ou ele” ( pobrema é grafia proposital); à medida que formos compreensivos e aceitar as possíveis e humanas imperfeição do outro e tolerar sinceramente, tentando inclusive sanar o erro para que não se cometa mais, estamos sendo COMPANHEIROS de fato. Isso fortalece a convivência e a mais profunda amizade.
C) AMOR: Propositalmente deixamos O AMOR por último. É o menos importante?! NÃO!!! Muito pelo contrário. Talvez seja o mais forte de todos, porque o amor foi instituído por DEUS. O amor vem da alma. Nasce nos corações, complementa a felicidade, se multiplica e se transfere para os filhos, netos, bisnetos, parentes (todos) e amigos. Não sou pregador, nem atleta, mas sinto a necessidade de exercitar sempre A PERSEVERANÇA, A TOLERÂNCIA E O AMOR.
Eu amo a minha eterna namorada, principalmente porque sou correspondido e ela me tolera. Obrigado meu DEUS!
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