O dólar no mercado à vista passou a subir nesta quinta-feira, 22, após iniciar a sessão em baixa, refletindo em parte ajustes ao fechamento anterior mas também cautela em relação à agenda de reformas. Pouco depois das 10 horas, o dólar futuro para julho também inverteu o sinal e subiu até máxima, aos R$ 3,3465 (+0,09%), puxando o dólar à vista até uma nova máxima aos R$ 3,340 (+0,26%).
O operador da corretora Hcommcor, Cleber Alessie Machado Neto, disse que deve ter algum fluxo de saída pelo canal financeiro. Tem duas corretoras nacionais puxando compras no mercado futuro, afirma.
O operador da corretora Fair, Hideaki Iha, diz que o cenário político continua pesando e o mercado precifica riscos em torno das reformas em manhã de liquidez fraca e de retração de exportadores do lado da oferta. "Todo mundo está operando na cautela, mas o dólar mais fraco lá fora limita a alta", afirma.
Para o operador da Terra Investimentos, Ronaldo Simões Matos, o cenário político incerto apoia um fluxo de compra.
Às 10h16, o dólar à vista subia 0,17%, aos R$ 3,3370. O dólar futuro para julho voltava a perder força, aos R$ 3,2425 (estável).
No começo da sessão, o viés de baixa prevaleceu, na esteira do fraco desempenho do dólar no exterior em meio à alta do petróleo, enquanto investidores digeriam o Relatório Trimestral de Inflação. Nas mínimas, o dólar à vista registrou R$ 3,3225 (-0,27%) e o dólar julho, R$ 3,3290 (-0,43%).
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