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Bolsas sobem em NY com balanços e redução de tensões

As bolsas de Nova York encerraram esta sexta-feira, 18, em alta, diante do entendimento por parte dos investidores de que as tensões geopolíticas que levaram os principais índices de Wall Street ao vermelho ontem devem ter impacto limitado sobre a economia mundial.

O Dow Jones avançou 0,73% (123,37 pontos), para 17.100,18 pontos, acumulando elevação de 0,92% na semana. O S&P 500, por sua vez, subiu 1,03% (20,10 pontos) nesta sessão, para 1.978,22 pontos, e fechou a semana com alta de 0,54%. Já o índice Nasdaq subiu 1,57% (68,70 pontos), para 4.432,15 pontos, e contabilizou 0,38% de ganho na semana.

Os negócios hoje foram impulsionados por papéis dos setores de saúde, bancos e tecnologia, além da divulgação dos resultados do segundo trimestre de companhias como Google, Huntington Bancshares e General Electric.

As ações do Google subiram 3,72%, após a empresa anunciar ontem lucro líquido de US$ 3,42 bilhões (US$ 4,99 por ação) no período, acima do ganho de US$ 3,23 bilhões (US$ 4,77 por ação) no mesmo intervalo do ano passado.

Os papéis do Huntington Bancshares também tiveram alta expressiva (4,84%), diante do aumento de 9% em seus ganhos no segundo trimestre. Já as ações da General Electric caíram 0,56%, com o desempenho de abril a junho abaixo das expectativas dos analistas.

Os resultados aquém do esperado apresentados hoje pelo índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, e pelo índice de indicadores antecedentes, apurado pelo Conference Board, não provocaram reação nos investidores.

O índice de sentimento do consumidor dos EUA caiu para 81,3 na leitura preliminar de julho, de 82,5 no dado final de junho. A expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires era de alta para 83,0. Da mesma forma, a elevação de 0,3% em junho no índice de indicadores antecedentes dos EUA ficou abaixo da estimativa de alta de 0,5% apurada pela Dow Jones.

Os avanços de hoje em Wall Street compensaram parte das perdas de ontem, quando o mercado reagiu à notícia de que um avião de passageiros da Malaysia Airlines caiu na Ucrânia, próximo à fronteira com a Rússia, numa região marcada pelo conflito entre tropas ucranianas e separatistas pró-Rússia. Há suspeitas de que a aeronave, que levava 298 pessoas a bordo, teria sido abatida por um míssil. O movimento de queda de ontem nas bolsas ainda foi impulsionado pela ofensiva terrestre de Israel à Faixa de Gaza.

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