O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 25, com restrições, a compra da operadora de televisão por assinatura, telefonia fixa e banda larga GVT pela Telefónica - empresa espanhola que controla a operadora brasileira Vivo.
O caso foi analisado pelo Cade em apenas quatro meses. A transação avaliada em 7,2 bilhões de euros foi aprovada por unanimidade pelo tribunal de defesa da concorrência.
Foram firmados três Acordos em Controle de Concentrações (ACC) entre as empresas, com uma série de "restrições comportamentais". Entre os principais pontos dos acordos, está o "desinvestimento" que será feito pela Telefónica.
A empresa espanhola vai repassar uma participação de 8,3% detida no capital social Telecom Itália para a francesa Vivendi, agora ex-proprietária da GVT. A companhia italiana controla no Brasil a TIM Participações e a Intelig - o que gera conflito de interesses envolvendo a Vivo.
Outros 6,5% dos papéis da Telecom Italia sob controle da Telefónica, na forma de debêntures, serão vendidos em quatro meses a partir da assinatura do ACC com o Cade.
Já a francesa Vivendi se comprometeu a não manter conselheiro na administração da Telefónica no Brasil e a vender sua participação acionária na espanhola, incluindo presença na Vivo.
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