A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou hoje (23) que a demanda por voos domésticos cresceu 4,3% nos primeiros três meses deste ano, em relação ao verificado no mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas pela agência. De acordo com a Anac, o número de passageiros transportados no mercado doméstico chegou a 24 milhões, um aumento de pouco mais de 1 milhão de passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado.
Somente em março a alta foi 3,4% em relação ao mesmo mês de 2018. Juntas as empresas aéreas, no mês, transportaram 7,7 milhões de passageiros, um aumento de 257 mil viagens adicionais.
Em relação à oferta doméstica de assentos, o aumento no primeiro trimestre foi 3,4%, frente aos três primeiros meses de 2018. Em março, a expansão foi de 2,2%. Ainda de acordo com a agência reguladora, a taxa de aproveitamento de voos domésticos ficou em 82,6% no acumulado do trimestre, um aumento de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em março o aumento foi 1,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, ficando em 81%.
"Em março, na participação do mercado doméstico, as empresas brasileiras mantiveram a classificação histórica com a Gol (34,1%), com a maior fatia do mercado, seguida pela Latam (31,8%), Azul (21,2%) e Avianca (12,6%). No entanto, a Avianca e Latam apresentaram redução em suas demandas (RPK) no mês, de 7,5% e 0,7%, respectivamente. Azul e Gol apresentaram crescimento, de 20,1% e 3,2%, respectivamente", disse a Anac.
Com relação ao mercado internacional, em março, a demanda internacional das empresas brasileiras apresentou aumento de 10,7%, enquanto a oferta cresceu 11,7%. No mês, foram transportados 801 mil passageiros pagos em voos internacionais. No acumulado de janeiro a março de 2019, a demanda internacional cresceu 10,7% e a oferta aumentou 13,1%, em comparação com igual período de 2018.
A Latam registrou crescimento de 15,3% na demanda e seguiu na liderança, com 70,9% de participação de mercado. Em segundo lugar aparece a Azul, com 13,6% do mercado e um aumento de 2,7% na demanda. A Gol apresentou crescimento de 20,7% e chegou a 12,5% de participação. Em recuperação judicial, a Avianca teve uma retração de 42,6% e ficou com 3% da demanda internacional.
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