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Dólar inicia semana entre altas e baixas com investidor de olho na eleição

A abertura do mercado de câmbio é de instabilidade e indica a divisão entre os agentes do mercado sobre o atual patamar do dólar. "Após o fechamento em queda na quinta-feira, tem quem ache que a moeda desvalorizou muito e entra tomando. Tem quem ache que a eleição mudou 'para melhor' e está 'soltando'", afirmou um operador do mercado cambial. O dólar futuro abriu com variação positiva nesta segunda-feira, 10, enquanto a moeda à vista iniciou o dia em queda. Poucos minutos depois, as variações nos dois mercados mudavam de sinal.

Uma pressão de alta do dólar vem do exterior, onde a moeda sobe perante a maioria das emergentes. Sobre o real, ainda pesam ajustes atribuídos à divulgação de dados sobre o mercado de trabalho americano, o "payroll", na sexta-feira, 7, quando o mercado brasileiro estava fechado pelo feriado do Dia da Independência.

A economia dos EUA criou 201 mil vagas em agosto ante julho, bem acima da previsão dos analistas ouvidos pelo Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, de 193 mil. No exterior, a moeda avançou em relação a pares desenvolvidas em razão dos "payroll" considerado forte. Assim como na sexta-feira, os agentes globais seguem monitorando as tensões comerciais entre EUA e China.

Ainda sobre o câmbio brasileiro nesta segunda, parte da instabilidade nos preços é explicada, segundo outro operador, pela expectativa do investidor quatro a novas pesquisas eleitorais. Para a noite de hoje, é aguardado levantamento do Datafolha. Como afirmou a colunista do Broadcast Elizabeth Lopes, "uma nova campanha presidencial entra em campo, a menos de um mês do primeiro turno" após o ataque ao candidato Jair Bolsonaro. Sobre o incidente, uma leitura é que este provocou um enfraquecimento da esquerda brasileira, como escreveu o operador da H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto.

Às 9h34 desta segunda, o dólar à vista caía 0,07% a R$ 4,0819. Na máxima, foi a R$ 4,0909 (+0,08%). Na mínima, marcou R$ 4,0534 (-0,83%). O contrato para outubro da moeda subia 0,60% aos R$ 4,0940. Na máxima, foi a R$ 4,099 (0,74%). Na mínima, marcou R$ 4,0615 (-0,18%).

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