O câmbio local teve um dia morno, a despeito da divulgação de uma série de indicadores no exterior e da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no âmbito doméstico. Em meio a um volume fraco, o dólar oscilou entre margens muito estreitas ao longo do dia, sem firmar qualquer tendência. No exterior, ao contrário, esteve em alta ante as principais moedas, reagindo principalmente aos números dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Com relação ao real, contudo, a moeda não teve força, encerrando o pregão estável, a R$ 2,220, no balcão. Na máxima, chegou a R$ 2,2230 (+0,14%) e, na mínima, a R$ 2,215 (-0,23%). Às 17h01, no mercado futuro, o dólar para agosto avançava 0,04%, a R$ 2,225.
Nos EUA, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com o pedido do benefício caiu 19 mil na semana passada, para 284 mil. Este foi o menor patamar desde fevereiro de 2006 e também ficou abaixo da previsão de analistas, de uma leitura de 305 mil.
O mercado digeriu os indicadores nos EUA e na zona do euro, assim como a ata do Copom, mas nada parece ter animado muito os investidores. Para o câmbio, ao fechar as portas para uma queda do juro básico no curto prazo, a ata sugere que a estabilidade dos juros no atual patamar de 11,00% deve manter a atratividade do País ao capital externo. No parágrafo 31, a ata diz que "o Comitê antecipa cenário que contempla inflação resistente nos próximos trimestres, mas que, mantidas as condições monetárias - isto é, levando em conta estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária -, tende a entrar em trajetória de convergência para a meta nos trimestres finais do horizonte de projeção".
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