Igreja corre risco de ser demolida; população é contra
Bruna Pires/Jornal Atos
Uma reunião informativa sobre a Capela do Santana foi realizada na última quarta-feira (3), no auditório da Prefeitura de Pindamonhangaba. A igreja está correndo o risco de ser demolida e a população é contra. Foram convidados os representantes de secretarias municipais, a Mitra Diocesana de Taubaté, representante do bairro, comunidade e interessados para discutirem o assunto.
A igreja tem uma importância na memória histórica e afetiva do bairro e há alguns anos a comunidade pede a reforma e o tombamento da igreja. Impasses e trâmites legais impediram que isso fosse realizado até o momento.
Com a participação da diretora de Patrimônio Histórico, Karina Lacorte, a secretária de assuntos jurídicos da Prefeitura, Synthea Schmidt e secretário de planejamento, Jorge Samahá, foram explicados os processos feitos anteriormente para o tombamento. “Para que uma propriedade seja tombada são necessários os cumprimentos de alguns itens exigidos pelo Condephaat, que não foram feitos”, explicou Lacorte.
De acordo com a secretária Synthea, a primeira manifestação declarou que a igreja não poderia ser tombada como patrimônio histórico, mas que o processo ainda não foi para julgamento.
A Capela do Santana é de propriedade da Mitra Diocesana de Taubaté, que de acordo com o representante na reunião, não é a favor da reforma e nem do tombamento da igreja e que nada será feito até que o processo seja julgado.
Uma nova igreja foi construída ao lado da Capela, e o interesse em demolir é para que o espaço dê continuidade às obras do novo prédio.
A secretária de Assuntos Jurídicos ainda explicou que a prefeitura não pode investir na reforma da igreja por ser de propriedade particular, mas que pode agir como orientadora e articuladora entre população e Mitra para chegar a alguma resolução sobre a capela. Uma nova reunião sobre o assunto deverá ser marcada ainda no início de 2015.
História
A Capela do Santana foi construída no final do século XIX, em devoção dos moradores do local à Santa Ana, que influenciou na denominação do bairro. A Capela já é tombada pela lei municipal, em razão do seu valor histórico. Atualmente ela está fechada e sua estrutura está sofrendo com as intempéries do clima.
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