Um tribunal militar russo condenou, nesta sexta-feira (17), quinze membros do Batalhão Aidar, uma milícia ucraniana, a penas que variam entre 15 e 21 anos de prisão por participação em organização terrorista. As sentenças foram anunciadas pelo procurador-geral da Rússia.
Os ucranianos foram capturados em 2022, durante os combates nas regiões ocupadas pela Rússia, e o julgamento ocorreu a portas fechadas na cidade de Rostov-on-Don, no sul do país. Segundo Moscou, os condenados teriam atuado entre 2014 e 2022 em ações que buscavam a “tomada violenta do poder e a derrubada da ordem constitucional da Federação Russa”.
A Ucrânia não se manifestou oficialmente sobre as sentenças. No entanto, o procurador de direitos humanos ucraniano classificou o processo como “vergonhoso”, enquanto organizações internacionais, como o grupo russo Memorial, denunciaram violações às Convenções de Genebra, que garantem proteção a prisioneiros de guerra.
O governo russo nega as acusações de ilegalidade, alegando que as penas se referem a atos cometidos antes da invasão em larga escala da Ucrânia, em 2022, e que os réus não foram acusados de crimes de guerra.
O Batalhão Aidar surgiu em 2014, após o início dos conflitos no leste da Ucrânia, e foi um dos vários grupos de voluntários que combateram milícias separatistas apoiadas por Moscou. Mais tarde, a unidade foi incorporada às Forças Armadas ucranianas.
De acordo com veículos russos, dois dos condenados admitiram culpa, enquanto os outros treze planejam recorrer.
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