Os vinhos tintos exigem uma taça maior, que dê mais espaço para ele respirar
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O vinho é uma das bebidas mais tradicionais do mundo, e por estar presente em diferentes culturas, ele pode apresentar diferentes características. Desde o seu modo de produção até a maneira como ele é degustado, o resultado final pode ficar ainda mais diferenciado, agradando a paladares diversos.
Para degustar um vinho, portanto, é necessário compreender quais são suas características e qual é a maneira certa de apreciar cada uma delas. Dessa forma, conhecer a bebida inclui também saber qual é a taça correta, a temperatura ideal e os acompanhamentos – ou seja, o que será servido junto ao vinho em um jantar ou encontro entre amigos, familiares e outras pessoas queridas.
A taça perfeita
Cada vinho terá características únicas e especiais de acordo com a uva que foi usada em sua produção, além de outros fatores. A Riedel, marca austríaca, acredita que a taça é tão importante para essa experiência que desenvolveu 400 modelos diferentes, especiais para cada região ou espécie de uva do mundo.
Para quem experimenta um vinho pelo prazer de saborear esta bebida, não é necessário ter uma grande variedade de taças. No entanto, é importante entender que algumas características ressaltam o aroma, a maneira com que ele é conservado, a manutenção da temperatura, entre outras especificidades que ajudam a degustar melhor e a sentir cada aspecto de um vinho.
Os vinhos tintos exigem uma taça maior, que dê mais espaço para ele respirar. Isto porque eles costumam ser mais intensos, fazendo com que este espaço seja necessário para suavizar e assim oferecer a melhor experiência. Taças como a Borgonha ou Bordeaux são as mais comuns para esse tipo de vinho.
Os vinhos brancos precisam ser servidos em taças de corpo menor, mesmo porque eles devem ser mais frescos e uma grande quantidade da bebida poderia fazer com que sua temperatura aumentasse antes que você pudesse degustá-lo por inteiro. Para os espumantes, champanhes, cavas e prosecos, o adequado são as taças de maior altura e mais estreitas, permitindo a formação de espuma, o que segurará o aroma por mais tempo, além de prolongar seu efeito borbulhante.
A temperatura ideal
Para as uvas mais claras, o vinho deve ser consumido entre 8 e 12 graus Celsius – sendo que os vinhos mais frescos, jovens ou frutados devem ser conservados na temperatura menor, enquanto a maior é para os densos mais complexos, encorpados ou ainda evoluídos. Os tintos devem estar armazenados entre 15 e 18 graus, com a mesma ideia que os brancos: os mais leves devem estar em temperaturas menores enquanto os mais encorpados ficam em temperaturas mais amenas.
Vinhos rosados são mais apreciados quando estão por volta dos 12 graus, enquanto os espumantes podem estar entre 5 e 8 graus. Se o branco for servido para a sobremesa, ele pode estar mais frio, entre 5 e 10 graus.
No Brasil, como a maior parte das cidades tem temperatura acima de 20 graus, é muito importante que todo vinho seja resfriado antes do consumo. Para controlar melhor qual é a temperatura desejada, o mais adequado é utilizar um modelo de adega climatizada especial para guardar suas bebidas na temperatura que elas necessitam.
Os melhores acompanhamentos
Muitas vezes as pessoas escolhem o vinho de acordo com o que será servido, buscando a harmonia perfeita aos paladares mais exigentes. No entanto, se você já possui um bom vinho em casa, não desperdice a chance de degustá-lo! Adapte o menu do seu jantar, almoço ou petit comité à bebida que você já possui.
O vinho tinto, por exemplo, é muito versátil. Ele normalmente se adapta bem às carnes, principalmente os secos mais leves, que ficam bem com carnes vermelhas fritas e grelhadas, além de pizzas, paellas e bacalhau com molho. Enquanto isso, o seco mais encorpado fica melhor com carnes assadas e queijos brancos. O tinto, no geral, também se adapta a massas, sendo a opção ideal para esse tipo de prato.
O vinho do porto, no entanto, é mais adequado para acompanhar frutas secas, bolos e sobremesas em geral – ótima opção para fechar um jantar.
O vinho branco não cai bem com comidas muito temperadas, portanto opte por peixes e frutos do mar. Enquanto isso, o vinho rosé é excelente com carnes magras grelhadas, verduras gratinadas, massas italianas, tortilhas e até mesmo omeletes, apesar de não ter uma boa harmonização com peixes, mariscos de cozimento mais simples e carnes gordas.
Já os espumantes são mais flexíveis e ficam bem acompanhando quaisquer pratos, e ainda melhores quando servidos como aperitivos, harmonizando principalmente com queijos de massa branca, carnes gordas assadas, peixes fumados e aves assadas.
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